Polêmica no STF: Notas oficiais desmentem reportagem sobre intermediação de Alexandre de Moraes no caso Master
Esclarecimentos oficiais contrariam alegações de fontes anônimas em coluna jornalística, reacendendo debate sobre transparência no Judiciário e responsabilidade na apuração de fatos meio a polarização
A polêmica envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ganhou novos contornos nesta terça-feira (23 de dezembro de 2025). Em nota oficial, o ministro esclareceu que as reuniões mantidas com Galípolo e dirigentes de instituições financeiras trataram exclusivamente das graves consequências da aplicação da Lei Magnitsky, sanção imposta pelos Estados Unidos em julho de 2025 e revogada em dezembro.
A manifestação veio em resposta a coluna publicada pela jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo em 22 de dezembro, que alegou — com base em seis fontes anônimas — que Moraes procurou Galípolo ao menos quatro vezes (três por telefone e uma presencial) para discutir a situação do Banco Master, instituição liquidada extrajudicialmente pelo Banco Central em novembro de 2025 após identificação de fraudes em operações com o Banco de Brasília (BRB).
O Banco Central corroborou a versão do ministro em comunicado separado: “O BC confirma que manteve reuniões com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky”. A instituição não mencionou o Banco Master nem comentou diretamente as alegações de pressão.
Fontes próximas a Galípolo, conforme reportado por veículos como Poder360 e UOL, afirmam que o presidente do BC nega categoricamente qualquer pressão por parte de Moraes para aprovar operações ou evitar a liquidação do Master. Interlocutores indicam que, embora o tema do banco possa ter sido mencionado perifericamente em conversas mais amplas, o foco principal era o impacto das sanções americanas sobre contas bancárias e movimentações financeiras.
O caso ganha contornos adicionais devido ao contrato de prestação de serviços advocatícios firmado entre o Banco Master — controlado pelo empresário Daniel Vorcaro — e o escritório Barci de Moraes Associados, de propriedade da esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes. O acordo, revelado anteriormente pela mesma coluna de Malu Gaspar, previa pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões por três anos, totalizando cerca de R$ 129 milhões, para representação junto a órgãos como Banco Central, Receita Federal e Congresso Nacional. Os pagamentos foram interrompidos com a liquidação do banco.
Em meio à polarização política, o episódio reacende discussões sobre a necessidade de maior transparência em interações entre poderes e a responsabilidade jornalística ao relatar informações baseadas exclusivamente em fontes anônimas. Críticos apontam riscos de campanhas difamatórias contra instituições como o STF, enquanto defensores da imprensa enfatizam o papel fiscalizador do jornalismo investigativo.
O debate também coloca em pauta a eventual necessidade de um código de ética mais rigoroso para ministros do Supremo, especialmente em temas envolvendo conflitos de interesse familiares ou contatos com autoridades de outros poderes.
Palavras-chave: Alexandre de Moraes, Gabriel Galípolo, Banco Central, Banco Master, Lei Magnitsky, Malu Gaspar, STF, transparência judicial, fontes anônimas, polarização política.
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