Moraes determina transferência de TH Joias para presídio federal após nova fase de operação contra vazamentos
Ministro Alexandre de Moraes ordena remoção do ex-parlamentar do sistema prisional do Rio, enquanto PF prende magistrado suspeito de vazar operação policial
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência do ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias (MDB), para uma unidade do sistema penitenciário federal. A decisão foi tomada nesta terça-feira (16 de dezembro de 2025), e o trâmite administrativo já foi iniciado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que confirmou ter sido notificada pelo STF.
Atualmente custodiado no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, TH Joias foi transferido provisoriamente de Bangu 8 para Bangu 1, unidade de segurança máxima, seguindo protocolo padrão para transferências interestaduais. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro informou que ainda não recebeu notificação oficial, mas confirmou a mudança interna.
TH Joias está preso desde setembro de 2025, alvo da Operação Zargun, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Ele é investigado por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, com suspeitas de negociar armas e atuar em favor do Comando Vermelho (CV). O ex-parlamentar assumiu o mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em junho de 2025 como suplente, mas perdeu o cargo após a prisão.
A decisão de transferência coincide com a deflagração da segunda fase da Operação Unha e Carne, também autorizada por Alexandre de Moraes. Nesta etapa, a PF prendeu o desembargador federal Macário Ramos Júdice Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), suspeito de contribuir para o vazamento de informações sigilosas da Operação Zargun. Macário Ramos Júdice Neto era o relator do processo envolvendo TH Joias no TRF-2.
De acordo com investigações, o desembargador teria auxiliado no repasse de dados que permitiram obstruir a ação policial contra o ex-deputado. Relatos indicam que Macário Ramos Júdice Neto estava em um restaurante com o então presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), quando este teria ligado para alertar TH Joias sobre a operação iminente.
O advogado Fernando Augusto Fernandes, que defende o desembargador, afirmou que “o ministro Alexandre de Moraes foi induzido a erro ao determinar a medida extrema da prisão”.Já o advogado Rafael Faria, responsável pela defesa de TH Joias, declarou em nota que não teve acesso à decisão sobre a transferência ou à prisão do desembargador, tendo tomado conhecimento pela imprensa. Ele destacou que a ausência de intimação nos autos inviabiliza o direito de defesa.
A Operação Unha e Carne investiga a atuação de agentes públicos em vazamentos que beneficiaram investigados ligados ao crime organizado, no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como ADPF das Favelas.
Ainda não foi divulgada qual unidade federal receberá TH Joias, mas a medida visa garantir maior isolamento e segurança no cumprimento da pena.
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