Pelo segundo dia, são ouvidas testemunhas no julgamento dos ex-policiais rodoviários federais acusados pela morte de Genivaldo Santos. A reportagem é da Rádio Agencia Nacional.
Todas as dez pessoas foram indicadas pela assistência de acusação e pelo Ministério Público Federal. Entre elas, a mãe de Genivaldo, Maria Vicente, que foi ouvida na manhã desta quarta-feira. O julgamento acontece no Fórum Estadual da Comarca de Estância, em Sergipe.
No primeiro dia de julgamento, nessa terça-feira, além da escolha dos jurados e da apresentação de provas que foram juntadas aos autos, foram ouvidas duas testemunhas indicadas pelo MPF e pela assistência da acusação, e que presenciaram toda a conduta dos ex-agentes Kléber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia durante a abordagem policial que terminou na morte de Genivaldo.
Um dos depoimentos foi o de Walison de Jesus Santos, sobrinho de Genivaldo, e durou mais de 5 horas. Por causa do teor dos relatos, os ânimos da defesa e da acusação ficaram exaltados dentro do Fórum, como relatou, o procurador da República Alfredo Falcão Júnior.
Relembre o caso:
Sete jurados, sendo 4 homens e 3 mulheres, vão decidir sobre a absolvição ou a condenação dos acusados. Caso sejam considerados culpados, o juiz Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal de Sergipe, onde tramita o processo, é quem vai determinar a pena de cada réu. O Julgamento tem previsão inicial para durar uma semana.
Os réus estão detidos em um Presídio Militar desde outubro de 2022, e foram demitidos da PRF em agosto do ano passado pelo então Ministro da Justiça Flávio Dino.
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