Vice-presidente alerta Estados Unidos: "não ponha um pé em Venezuela ou enfrentará todo um povo"
Padrino López faz duro pronunciamento contra possível intervenção dos EUA, destacando união militar e popular
Em um pronunciamento contundente, o vice-presidente setorial de Soberania Política, Segurança e Paz da Venezuela, Vladímir Padrino López, emitiu um severo alerta ao governo dos Estados Unidos, advertindo contra qualquer tentativa de intervenção no país. Segundo o líder militar, uma ação norte-americana não enfrentaria apenas a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), mas também todo o povo venezuelano, organizado em uma "fusão popular-militar-policial".
Em um vídeo publicado em sua conta oficial no Instagram, Padrino López reforçou a determinação do governo e da população em defender a soberania nacional. "Le decimos a los Estados Unidos, que no se atreva a poner una mano aquí en Venezuela, se lo digo en representación de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana, que lo siente en sus corazones y en su sangre. Que no se atreva, porque nosotros no somos nada más la Fuerza Armada. Somos un pueblo todo, unido, que tiene identidad nacional, que quiere y ama la paz, que quiere y ama la Patria", declarou o vice-presidente, conforme registrado pela Agência Venezolana de Notícias (AVN).
Contexto de tensões crescentes entre Venezuela e EUA
As declarações de Padrino López ocorrem em um momento de alta tensão entre Caracas e Washington. Desde a reeleição de Nicolás Maduro em julho de 2024, contestada por diversos países e pela oposição venezuelana, os Estados Unidos têm intensificado críticas ao governo chavista, incluindo sanções econômicas e declarações de apoio a movimentos opositores. Além disso, relatórios de exercícios militares conjuntos entre os EUA e países vizinhos, como a Colômbia, têm alimentado especulações sobre uma possível intervenção.
Padrino López também destacou que uma agressão à Venezuela seria interpretada como um ataque a toda a América Latina e ao Caribe. "No solamente sería Venezuela, sería una agresión contra Latinoamérica toda, aun cuando hay gobiernos tan vasallos, amantes de sus amos imperiales, aun así, ahí están los pueblos. Eso sería una agresión contra todos los pueblos de Latinoamérica y el Caribe", afirmou o militar, criticando governos da região que, segundo ele, seriam subservientes aos interesses imperialistas.
Repercussão nas redes sociais e na imprensa internacional
A declaração rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, com milhares de compartilhamentos e comentários tanto de apoio quanto de crítica. Usuários venezuelanos no X (antigo Twitter) expressaram orgulho pela posição firme do governo, enquanto outros questionaram a capacidade do país de resistir a uma eventual ofensiva estrangeira, dado o contexto de crise econômica e humanitária que assola a nação.
Na imprensa internacional, veículos como o jornal espanhol El País e a emissora britânica BBC repercutiram o pronunciamento, destacando o tom beligerante de Padrino López e o risco de escalada de conflitos na região. Analistas políticos entrevistados pela BBC apontaram que, embora uma intervenção militar direta dos EUA seja improvável no curto prazo, a retórica de ambos os lados contribui para um clima de instabilidade.
Histórico de advertências e resistência venezuelana
Não é a primeira vez que o governo venezuelano emite alertas contra os Estados Unidos. Desde a ascensão de Hugo Chávez ao poder, em 1999, a relação entre os dois países tem sido marcada por desconfiança mútua, sanções econômicas e acusações de ingerência. Durante a crise política de 2019, quando Juan Guaidó foi reconhecido como presidente interino por dezenas de países, incluindo os EUA, o governo Maduro também mobilizou a FANB e a população para resistir a possíveis intervenções.
Vladímir Padrino López, figura central no alto comando militar venezuelano, tem sido um dos principais articuladores da doutrina de defesa nacional, que combina forças armadas e milícias populares como estratégia de resistência. Sua posição reforça a narrativa do governo de que qualquer ação externa seria enfrentada com uma resposta unificada de toda a sociedade.
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