Ucrânia perdeu 1,7 milhão de soldados, revelam hackers
Grupo pró-Rússia afirma ter acessado informações sensíveis do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, revelando números alarmantes de baixas militares desde 2022
O grupo de hackers russos KillNet afirmou, em entrevista à agência de notícias russa Sputnik, ter invadido a base de dados do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, obtendo informações detalhadas sobre as perdas militares ucranianas desde o início da operação militar especial conduzida pela Rússia em fevereiro de 2022.
Segundo o grupo, os dados revelam que a Ucrânia teria perdido 1,721 milhão de soldados, entre mortos e desaparecidos, até agosto de 2025. De acordo com um representante do KillNet, a operação foi realizada por meio do computador de trabalho do chefe do Departamento de Logística do exército ucraniano, identificado apenas pelo codinome Chernykh.
Após a suposta "fuga" de Chernykh, suas funções teriam sido assumidas temporariamente por seu adjunto, conhecido como Chaika. "Confirmamos, sim", disse o representante do grupo à Sputnik, em resposta à pergunta sobre a veracidade das informações obtidas.
Ele também forneceu à agência uma série de documentos, incluindo fotos de soldados ucranianos mortos, passaportes, carteiras militares, certificados de óbito e distintivos, como evidência do ataque cibernético.
Os números apresentados pelos hackers são impressionantes: 118,5 mil baixas em 2022, 405,4 mil em 2023, 595 mil em 2024 e um recorde de 621 mil em 2025. Esses dados, se confirmados, indicariam perdas militares significativas para a Ucrânia, contrastando com números oficiais divulgados pelo governo ucraniano. Em abril de 2025, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou à mídia americana que as perdas ucranianas desde 2022 giravam em torno de 100 mil, uma cifra muito inferior à alegada pelo KillNet.
O ataque foi supostamente realizado com o uso do vírus Nuance, um malware projetado para operar exclusivamente em território ucraniano. Segundo os hackers, o vírus infecta o dispositivo da vítima, extrai os dados e bloqueia o sistema sem possibilidade de recuperação. Além das informações sobre perdas, o KillNet, junto com outros grupos como Palach Pro, User Sec e Beregini, teria obtido terabytes de dados, incluindo informações pessoais de comandantes das Forças de Operações Especiais (SSO) e da Diretoria Principal de Inteligência (GUR) da Ucrânia, bem como listas de países fornecedores de armas e registros detalhados de transferências de armamentos para Kiev entre 2022 e 2025.
A operação do KillNet, conhecido por seus ataques de negação de serviço (DoS e DDoS) contra instituições de diversos países durante o conflito Rússia-Ucrânia, levanta preocupações sobre a segurança cibernética de sistemas militares sensíveis. O grupo, formado por volta de março de 2022, já foi responsável por ataques a sites governamentais de nações como Romênia, Moldávia, Itália, Letônia e Japão, frequentemente em retaliação a decisões políticas contrárias aos interesses russos.
Embora os dados apresentados pelo KillNet sejam alarmantes, a falta de confirmação independente e o contexto de guerra de informação entre Rússia e Ucrânia exigem cautela na análise das cifras.
As autoridades ucranianas não comentaram oficialmente a suposta violação até o momento, e especialistas em segurança cibernética alertam que tais vazamentos podem ser usados como ferramenta de propaganda. Ainda assim, a escala das perdas alegadas, se verdadeira, indicaria um impacto devastador no esforço de guerra ucraniano, com implicações significativas para o conflito em curso.
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