Trump: o atentado e o bullying
“Ele era apenas um excluído”. “Ele era vítima de bullying todos os dias”. Essas duas frases foram usadas para descrever Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que atentou contra a vida de Trump
O atirador, morto pelo serviço secreto logo após o atentado, utilizou um fuzil AR-15, de propriedade do seu pai. Ao disparar, ele matou um homem e feriu outros dois, além do próprio Trump, atingido de raspão na orelha.
Talvez seja impossível descobrir a motivação do atentado, mas a presença do bullying sofrido anos antes na escola para descrever a personalidade do atirador acende novamente um alerta, que a sociedade insiste em não enxergar.
Como referência, em novembro de 2023, foi lançado o relatório Ataques às escolas no Brasil, pelo Grupo de Trabalho sobre Violência nas Escolas, do Ministério da Educação. O documento apontou que de 2002 a outubro de 2023, o Brasil registrou 36 ataques a escolas, com 164 vítimas, sendo 49 fatais.
Os agressores, ex-alunos que buscaram vingança por ressentimentos, fracassos e violência sofrida nas escolas. Ou seja, os agressores tentaram revidar contra o bullying sofrido, uma agressão tão poderosa, com consequências tão devastadoras, que faz de jovens estudantes, homicidas, que normalmente tiram a própria vida após atingir seus objetivos.
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