Trump e a China: uma nova era de tensão global
Por Márcio Coimbra* - Como a nova administração dos EUA planeja lidar com as ambições globais de Pequim em meio a posturas linha-dura e vozes moderadas
As escolhas de gabinete do presidente eleito Donald Trump sugerem uma estratégia agressiva para lidar com as ambições globais da China, utilizando medidas diplomáticas, econômicas e de segurança. Dentro da administração, as visões sobre a China ainda precisarão se alinhar, já que alguns membros adotam uma postura linha-dura em relação a Pequim, enquanto outros demonstram um tom mais moderado. A seguir, são destacados os pontos essenciais das posições dos principais integrantes da equipe de Trump em relação ao país asiático.
Marco Rubio (Secretário de Estado):
Com quase 14 anos de experiência no Senado, Rubio tem a China como foco legislativo. Entre os indicados de Trump, ninguém dedicou tanto tempo à análise da competição multifacetada entre os EUA e a China. Rubio apresentou projetos de lei que abordam temas como violações de direitos humanos em Xinjiang e Hong Kong, a atuação de empresas chinesas registradas nos EUA e a corrupção entre líderes chineses.
Mike Waltz (Conselheiro de Segurança Nacional):
Waltz já descreveu a China como uma ameaça "existencial", indicando um enfoque firme no combate às estratégias militares e econômicas de Pequim. Reconhecido por sua lealdade a Trump, Waltz é visto como um defensor agressivo de medidas contra a China.
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