A volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, marcada por sua posse em 20 de janeiro de 2025, promete remodelar não apenas a política interna americana, mas também as dinâmicas globais. Sob o lema Make America Great Again, Trump busca priorizar os interesses americanos em um cenário internacional cada vez mais polarizado, gerando apreensão entre aliados tradicionais, expectativas estratégicas de rivais e incertezas para países emergentes como o Brasil.
Desconforto entre aliados e oportunidades para rivais
Curiosamente, a perspectiva de um segundo mandato de Trump incomoda mais aliados históricos, como Reino Unido, União Europeia e Coreia do Sul, do que rivais como Rússia e China.
Enquanto os primeiros temem que a abordagem transacional e imprevisível de Trump desestabilize alianças consolidadas, os últimos enxergam oportunidades de negociação em um contexto de pragmatismo político e econômico. Para países emergentes, o retorno de Trump acelera a necessidade de equilibrar relações entre Washington e Pequim, especialmente diante da ascensão chinesa como potência global.
No caso do Brasil, apesar da relação conturbada entre Trump e o presidente Lula, há otimismo cauteloso em setores econômicos. A busca por alinhamentos pragmáticos e o impacto das políticas energéticas e comerciais americanas criam um cenário onde o Brasil pode tanto enfrentar desafios quanto explorar oportunidades no mercado global.
Economia: energia, protecionismo e guerra fiscal
Uma das promessas centrais de Trump envolve a retomada de políticas energéticas voltadas para o GLP e a energia nuclear, fortalecendo a posição dos EUA como exportador de energia.
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