Três suspeitos são presos por envolvimento na morte do advogado Luiz Fernando Pacheco em São Paulo; veja vídeo
Investigação avança com hipótese de latrocínio: Imagens revelam agressão fatal ao fundador do Coletivo Prerrogativas
A Polícia Civil de São Paulo prendeu três suspeitos envolvidos na morte do advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, de 51 anos, fundador do coletivo Prerrogativas, ocorrido na madrugada de quarta-feira (1º de outubro) em Higienópolis, região central da capital paulista. A principal linha de investigação aponta para latrocínio – roubo seguido de morte –, com base em imagens de câmeras de segurança que capturaram o momento da agressão. As prisões, realizadas entre quinta-feira (2) e sexta-feira (3), foram efetuadas por agentes do 4º Distrito Policial (Consolação) e representam um avanço significativo nas apurações.
O crime aconteceu na esquina das ruas Itambé e Maranhão, área nobre de São Paulo conhecida por sua tranquilidade relativa. Segundo as gravações analisadas pela polícia, Pacheco caminhava sozinho pela via, aparentemente sob efeito de álcool e cantando, quando foi abordado por um homem e uma mulher. O suspeito tentou mexer no bolso da vítima, que reagiu à abordagem, iniciando uma luta corporal. A dupla revidou com socos, cotoveladas e um golpe que derrubou o advogado no chão, fazendo-o bater a cabeça com violência. Após o ataque, os agressores fugiram levando pertences da vítima, como celular e carteira.
Uma testemunha que passava de carro pelo local presenciou a cena e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, a ambulância demorou mais de 40 minutos para chegar, o que pode ter agravado a situação. Não está claro se Pacheco faleceu ainda no local ou durante o atendimento médico, mas o Instituto Médico-Legal (IML) aguarda laudos para confirmar a causa da morte, descartando por ora intoxicação por metanol – hipótese inicial baseada em uma mensagem brincalhona enviada pelo advogado a amigos na noite anterior, ao deixar um bar na região.
No boletim de ocorrência atualizado na quinta-feira (2), peritos identificaram impressões digitais de um dos suspeitos em um poste próximo ao local do crime, elemento crucial para as prisões. Uma das detenções ocorreu na quinta-feira, enquanto o casal principal, apontado como autor direto da agressão, foi capturado na tarde de sexta-feira (3). Todos foram presos em caráter temporário para interrogatório e confrontação com as evidências. A polícia continua analisando as imagens para total esclarecimento dos fatos, incluindo a possível participação de um terceiro homem no roubo.
Luiz Fernando Pacheco era uma figura proeminente no meio jurídico brasileiro, com mais de 30 anos de carreira e atuação em casos de grande repercussão, como a defesa no escândalo do Mensalão. Como sócio-fundador do Prerrogativas, grupo criado em 2019 para defender as prerrogativas da advocacia e promover debates sobre democracia e direitos humanos, ele se destacou por sua firmeza e compromisso com as instituições. O coletivo, formado por advogados progressistas, ganhou visibilidade ao criticar abusos no sistema de justiça e apoiar causas ligadas à defesa de líderes políticos, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sua morte gerou comoções em círculos jurídicos e políticos: o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, lamentou o ocorrido em rede social, destacando que “Seu compromisso com a democracia, por meio de sua atuação no Direito e no grupo Prerrogativas, do qual é dos fundadores, seguirá inspirando gerações de advogados em todo o Brasil”. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) emitiu nota de pesar, descrevendo-o como “uma referência na defesa das prerrogativas”, e seu corpo foi velado na sede da entidade nesta sexta-feira (3), com a presença de ministros, autoridades e amigos.
O caso reacende debates sobre segurança pública em áreas centrais de São Paulo, onde assaltos noturnos, apesar de menos frequentes, ainda representam risco para pedestres. Especialistas em criminalidade urbana apontam que latrocínios como esse, motivados por roubos oportunistas, aumentaram em 15% na capital paulista nos últimos anos, segundo dados do Instituto Sou da Paz. A investigação segue sob sigilo, mas fontes próximas à Polícia Civil indicam que depoimentos dos detidos podem revelar mais detalhes sobre o crime.Palavras-chave: Luiz Fernando Pacheco, Prerrogativas, latrocínio São Paulo, morte advogado Higienópolis, prisões Polícia Civil, segurança pública SP, advocacia criminal.O que você acha desse caso? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe esta matéria para que mais pessoas fiquem informadas sobre justiça e segurança no Brasil.
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