Sesau esclarece caso de gestante e reforça investimentos na saúde materno-infantil
Secretaria detalha transferência de jovem de 18 anos e destaca ações para fortalecer a rede de atendimento obstétrico em Rondônia
A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) emitiu uma nota de esclarecimento sobre o falecimento de uma gestante de 18 anos durante sua transferência do município de Vilhena para Porto Velho, em um caso que gerou comoção e questionamentos.
A jovem, que estava em um quadro clínico estável, foi encaminhada para um leito de gestação de alto risco na capital, conforme protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não resistiu ao trajeto. A Sesau reforçou seu compromisso com a regionalização da saúde e a qualificação da rede materno-infantil, detalhando os esforços para ampliar o acesso a serviços especializados no estado.
De acordo com a Sesau, a decisão de transferir a paciente foi tomada pela equipe médica de Vilhena, que identificou a necessidade de atendimento em uma unidade com maior complexidade obstétrica e neonatal. O Hospital Regional de Vilhena, embora gerido pelo município, conta com leitos de alto risco financiados pelo Governo do Estado, integrando a política de descentralização da assistência hospitalar. Essa iniciativa visa reduzir a dependência de deslocamentos para Porto Velho, oferecendo atendimento especializado no interior.
O caso expõe os desafios da saúde pública em regiões distantes da capital, mas também destaca os avanços na rede materno-infantil de Rondônia. A Sesau informou que Vilhena já dispõe de leitos obstétricos de alto risco e cuidados neonatais, assim como outros municípios estratégicos, como Ji-Paraná, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho. Essas unidades contam com leitos de UTI neonatal financiados pelo Estado, ampliando a cobertura para gestantes e recém-nascidos.
Investimentos e regionalização
A Sesau está implementando o Plano Estadual da Rede Alyne, que prevê a criação de 18 novos leitos de alto risco na Macrorregião de Saúde 2, abrangendo municípios com estrutura hospitalar e neonatal adequada. A iniciativa reforça a regionalização do atendimento, priorizando o cuidado próximo ao local de residência das pacientes, em linha com os princípios de integralidade, equidade e regionalização do SUS.
A regulação estadual de leitos, segundo a Secretaria, segue critérios clínicos e técnicos, garantindo transparência no processo. A gestão do Hospital de Vilhena, no entanto, é de responsabilidade municipal, com autonomia para definir a administração da unidade.
Compromisso com a vida
A Sesau lamentou o ocorrido e reafirmou seu compromisso com a valorização da vida e a melhoria contínua da saúde pública em Rondônia. A Secretaria destacou que os esforços para fortalecer a rede materno-infantil incluem não apenas a ampliação de leitos, mas também a qualificação de profissionais e a modernização de equipamentos, visando reduzir riscos e garantir atendimento de qualidade.
O caso da jovem gestante reacende o debate sobre os desafios logísticos e estruturais da saúde no interior do Brasil, ao mesmo tempo em que evidencia os passos dados por Rondônia para descentralizar e qualificar o atendimento. A Sesau segue acompanhando o caso e prestando esclarecimentos à população.
Veja a íntegra da nota:
A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) esclarece informações relacionadas ao falecimento de uma jovem gestante de 18 anos, ocorrido durante transferência do município de Vilhena para Porto Velho.
A Sesau também reforça seu compromisso com a regionalização dos serviços e com a qualificação contínua da rede materno-infantil no estado.A paciente estava sendo transferida para um leito de gestação de alto risco, conforme os protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi tomada após avaliação da equipe médica local, que indicou a necessidade de atendimento em unidade com maior complexidade obstétrica e neonatal.
Apesar do quadro clínico estável, a transferência foi indicada por critérios técnicos.O Hospital Regional de Vilhena, gerido pelo município, conta com leitos de alto risco financiados pelo Governo do Estado, como parte da política de descentralização da assistência hospitalar. Essa iniciativa busca ampliar o acesso a serviços especializados no interior, reduzindo a necessidade de deslocamentos à capital.
O caso ocorreu em meio aos esforços da Sesau para fortalecer a rede regional de atenção materno-infantil. Atualmente, o Hospital de Vilhena já conta com leitos obstétricos de alto risco e cuidados neonatais. Outros municípios, como Ji-Paraná, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho, também integram essa rede, com unidades apoiadas pelo Estado e leitos de UTI neonatal financiados para ampliar a cobertura especializada.
Além disso, a Sesau está implantando 18 novos leitos de alto risco na Macrorregião de Saúde 2, por meio do Plano Estadual da Rede Alyne. A medida prioriza municípios com estrutura hospitalar e neonatal adequada, reforçando o cuidado regional à gestante e ao recém-nascido.
O processo de regulação estadual é realizado com base em critérios clínicos, técnicos e transparentes, respeitando os princípios da integralidade, equidade e regionalização do SUS.Por fim, a gestão do Hospital de Vilhena é de responsabilidade do município, que possui autonomia para a escolha da entidade administradora.
A Secretaria reafirma seu compromisso com a valorização da vida, o fortalecimento da rede materno-infantil e a melhoria da saúde pública em Rondônia.
Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia
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