Senado pede investigação profunda sobre gestão de Fabiano Silva nos Correios
Comissão do Senado aprova fiscalização que pode revelar irregularidades e prejuízos bilionários na Estatal, com convocações de ministros e apoio do TCU
A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado Federal, presidida pelo senador Dr. Hiran (PP-RR), deu início a uma ampla investigação sobre a gestão de Fabiano Silva dos Santos, presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) por acumular prejuízos superiores a R$ 7 bilhões em pouco mais de dois anos durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A medida, aprovada na comissão em 3 de setembro de 2025, atende a um requerimento da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), com relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e conta com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar possíveis irregularidades administrativas, financeiras e operacionais.
Os Correios, sob a administração de Fabiano Silva – indicado pelo grupo de advogados Prerrogativas, próximo ao PT – registraram déficits recordes: R$ 633,5 milhões em 2023, R$ 3,2 bilhões em 2024 e R$ 1,7 bilhão apenas no primeiro trimestre de 2025, totalizando mais de R$ 7,5 bilhões em prejuízos. Denúncias divulgadas pela imprensa apontam para má gestão, desvios de recursos, interferência político-partidária e gastos questionáveis, como o patrocínio de R$ 4 milhões à turnê do cantor Gilberto Gil, apoiador histórico do PT, enquanto a estatal suspendia pagamentos ao plano de saúde dos funcionários e acumulava dívidas com fornecedores e o fundo de pensão Postalis.
O senador Dr. Hiran enviou oito ofícios a órgãos como a Controladoria-Geral da União (CGU), o TCU, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF), solicitando documentos e informações detalhadas. Entre os pedidos estão cópias integrais dos processos de fiscalização instaurados nos últimos cinco anos relativos à gestão administrativa da EBCT, incluindo aqueles sobre a gestão do Postalis entre 2011 e 2016 – período marcado por ações judiciais para recuperação de valores desviados –, aportes realizados pela EBCT nos fundos “Brasil Sovereign II” e na empresa “Sete Brasil”, e a governança corporativa dos últimos cinco anos da EBCT e do Postalis, focando em fundos de pensão e decisões financeiras de alta materialidade.
Aos Correios, foram requisitadas cópias de todos os contratos “Infinitys” firmados nos últimos dez anos com integradores internacionais, relatórios de auditorias internas a partir de 2023 e contratos de aluguel de prédios da EBCT. Adicionalmente, o senador demandou dados sobre “o total de empréstimos bancários realizados entre janeiro de 2023 até maio de 2025, e quantos ainda estão vigentes após maio de 2025; total de linhas aéreas na rede postal noturna que operava no início de 2025 e quantitativo em funcionamento na atualidade; ocorrência, ou não, de pagamento extra aos carteiros motorizados de trinta por cento; montante financeiro de atrasos atuais de pagamento de fornecedores, Postal Saúde e Postalis; número de encomendas fora do prazo de entrega; razão pela qual as transportadoras não receberam as respectivas faturas; receitas com encomendas internacionais; medidas adotadas pelas auditorias dos Conselhos de Administração e Fiscalização, diante da situação financeira da EBCT; ofícios da presidência da EBCT com autorização para o transporte de baterias de lítio no modal aéreo; e atos normativos internos da EBCT que disciplinem a identificação e a mitigação de possíveis conflitos de interesse relativos a decisões pertinentes ao Postalis”.
Para a PF e a PGR, Dr. Hiran solicitou cópias de todos os inquéritos relacionados aos Correios. A investigação também inclui convocações dos ministros das Comunicações, Frederico Siqueira; da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para prestar esclarecimentos. O plano de trabalho prevê coleta de depoimentos de servidores e ex-dirigentes, visitas técnicas a unidades da estatal e análise de riscos operacionais, como fraudes em agências paralelas e vendas ilegais de etiquetas postais.
A aprovação da fiscalização ocorreu de forma rápida na CTFC, gerando críticas do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que alegou irregularidades no processo e pretende recorrer à Presidência do Senado. Para Dr. Hiran, a medida assegura uma atuação “célere e técnica” para proteger o interesse público.
A oposição vê na investigação uma oportunidade para expor falhas na gestão petista, enquanto fontes indicam que os Correios enfrentam problemas estruturais, como a quebra do monopólio postal e concorrência desleal de empresas estrangeiras.
Essa apuração pode subsidiar ações mais amplas, como uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), e reforça a necessidade de transparência em estatais com histórico de déficits bilionários.
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