Rússia intensifica ofensiva contra Ucrânia com ataques a drones e mais de 1.400 mortos em um dia
Conflito escalada com destruição de drones Uj-22 e Palyanitsa e perdas significativas para as forças ucranianas, segundo o Ministério da Defesa russo
Nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, o conflito entre Rússia e Ucrânia ganhou novos contornos com a intensificação das operações russas contra as forças ucranianas. Segundo comunicado oficial do Ministério da Defesa da Rússia, as tropas russas destruíram até 100 drones de longo alcance ucranianos, dos modelos Uj-22 e Palyanitsa, diretamente em seus locais de lançamento.
A ação, descrita como um golpe estratégico, reflete a crescente utilização de tecnologias de drones no conflito que já dura mais de três anos, desde a invasão russa em fevereiro de 2022. Além disso, os combates nas frentes leste, centro, sul e oeste resultaram em pesadas baixas para as forças ucranianas, conforme detalhado pelo governo russo.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, as forças ucranianas sofreram perdas significativas nas últimas 24 horas em diversas zonas de contato. Na frente liderada pelo agrupamento de forças Vostok (Leste), cerca de 235 soldados ucranianos foram mortos em confrontos. Já as operações conduzidas pelo agrupamento Tsentr (Centro) resultaram na eliminação de mais de 415 militares ucranianos. No sul, o agrupamento Yug (Sul) reportou a morte de 245 soldados, enquanto as forças Zapad (Oeste) eliminaram até 250 combatentes ucranianos.
O comunicado russo detalhou ainda as perdas materiais de Kiev: “As perdas das Forças Armadas ucranianas somaram mais de 415 soldados, um tanque, cinco veículos blindados de combate, incluindo um veículo blindado de transporte de pessoal M113 de fabricação norte-americana, seis veículos e uma peça de artilharia”, informou o Ministério da Defesa. A destruição de equipamentos fornecidos por aliados ocidentais, como o M113 americano, destaca a pressão contínua sobre a logística militar ucraniana, que depende fortemente do suporte internacional.
A guerra de drones tem redefinido as estratégias de ambos os lados. Enquanto a Rússia utiliza drones como os Shahed, de fabricação iraniana, para saturar as defesas aéreas ucranianas, a Ucrânia aposta em drones de baixo custo, alguns descritos como “quase caseiros”, para atingir alvos em território russo a milhares de quilômetros da frente de batalha.
Essa dinâmica foi destacada por Richard Shultz, especialista em segurança internacional da Universidade Tufts, que afirmou: “Vivemos hoje um período em que novas tecnologias estão afetando não a natureza, mas as características da guerra”.
No campo diplomático, as negociações para um cessar-fogo permanecem estagnadas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem reiterado pedidos por sanções mais severas contra a Rússia, especialmente contra seu setor petrolífero, que, segundo ele, “alimenta a máquina de guerra há mais de três anos”.
Em contrapartida, o Kremlin expressou descontentamento com o envio de armas pelos Estados Unidos à Ucrânia, afirmando que tais ações “contribuem para a continuação das hostilidades”. A recente visita do ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, à Coreia do Norte, entre 11 e 13 de julho, sinaliza o fortalecimento da cooperação militar entre Moscou e Pyongyang, com relatos de envio de tropas norte-coreanas para apoiar a Rússia na linha de frente.
Enquanto isso, o presidente americano, Donald Trump, que retornou à Casa Branca, adotou uma postura mais cautelosa em relação ao conflito. Após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, em 16 de agosto de 2025, Trump admitiu que “muitas vezes, um cessar-fogo não se sustenta”, indicando dificuldades em alcançar um acordo. Ele também criticou Zelensky, chamando-o de “ditador” e afirmando que “tudo o que sai da boca dele causa problemas”.
A escalada dos confrontos, com ataques massivos de drones e perdas humanas e materiais significativas, evidencia o desgaste de ambos os lados após mais de três anos de guerra. A Rússia reivindica avanços em regiões como Kursk e Donetsk, enquanto a Ucrânia enfrenta desafios para manter suas defesas devido à redução do apoio militar americano. Andrii Sybiha, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, reforçou a necessidade de apoio internacional, declarando: “Todo ataque russo à população deve ter consequências materiais e econômicas para o agressor”.
O conflito Rússia-Ucrânia, descrito como o mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, continua a gerar impactos humanitários devastadores, com dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados. A intensificação dos ataques com drones e a falta de progresso diplomático sugerem que a guerra está longe de um desfecho, enquanto ambas as nações apostam na tecnologia e na resistência para alterar o curso do confronto.
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