Reviravolta judicial: Evo Morales volta a ser alvo de ordem de prisão na Bolívia
Juiz anula decisão polêmica e mantém mandado de prisão contra ex-presidente em caso de tráfico de pessoas; suspeitas de parcialidade cercam juíza que tentou beneficiar Morales
Em uma dramática reviravolta judicial na Bolívia, o juiz Franz Zabaleta, do Tribunal Departamental de Justiça de La Paz, reverteu a controversa decisão que havia anulado a ordem de prisão contra o ex-presidente Evo Morales. A medida recoloca o ex-mandatário na mira da justiça boliviana, em um caso que investiga sua suposta participação em tráfico de pessoas com agravantes.
A decisão anterior, proferida pela juíza Lilian Moreno, de Santa Cruz, havia causado forte comoção no país e foi classificada pelo ministro do Governo, Eduardo Del Castillo, como uma "palhaçada judicial". A nova determinação veio em resposta a uma ação de liberdade apresentada pela suposta vítima do caso.
O caso ganhou contornos ainda mais complexos após revelações de que a juíza Moreno havia trabalhado em instituições estatais durante o governo Morales, levantando sérias questões sobre sua imparcialidade. O Conselho da Magistratura já anunciou que investigará possíveis irregularidades em sua atuação.
Medidas imediatas
O juiz Zabaleta estabeleceu um prazo de três dias para que tanto a juíza Lilian Moreno quanto o juiz Nelson Alberto Rocabado Romero apresentem um relatório detalhado sobre os termos da queixa interposta. A decisão suspende temporariamente qualquer resolução anterior até que o caso seja completamente esclarecido.
Impactos da decisão
A nova determinação judicial:
Mantém vigente a ordem de prisão contra Morales
Suspende qualquer tentativa de encerrar ou transferir o caso
Garante o respeito ao devido processo legal e aos direitos das vítimas
Fortalece o processo judicial em curso contra o ex-presidente
Em meio à controvérsia, a juíza Moreno negou ter apresentado a ação de liberdade, afirmando: "Não conheço essa pessoa, estão agindo em meu nome, verdadeiramente a maldade das pessoas não tem limites."
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