Prefeitura de Porto Velho já economizou mais de R$ 9,9 milhões com combustível em 2025
Medidas de austeridade lideradas pela Superintendência de Gastos Públicos geram economia significativa, otimizando recursos e promovendo transparência na gestão municipal
A Prefeitura de Porto Velho, sob a gestão do prefeito Léo Moraes, tem se destacado em 2025 por sua política de austeridade e responsabilidade fiscal, que já rendeu frutos expressivos aos cofres públicos. Por meio da Superintendência Municipal de Gestão de Gastos Públicos (SGP), liderada por Euma Tourinho, a administração implementou medidas que reduziram significativamente os gastos com combustível em todas as secretarias e superintendências municipais, mesmo com o aumento dos preços nos postos de gasolina.
Nos primeiros seis meses de 2025, a economia alcançou mais de R$ 9,9 milhões apenas na Secretaria Municipal de Obras (Semob), consolidando um modelo de gestão eficiente e responsável.
A Semob é um exemplo claro do impacto dessas ações. Nos primeiros seis meses de 2025, a pasta gastou pouco mais de R$ 3,3 milhões em combustível, uma redução drástica em comparação aos R$ 13,2 milhões utilizados no mesmo período do ano anterior — uma economia de cerca de 75%. Essa redução, que se estende a outras secretarias, foi alcançada apesar do aumento no custo do combustível, demonstrando a eficácia das estratégias da SGP.
A superintendente Euma Tourinho atribui o sucesso a um trabalho contínuo de planejamento e monitoramento. “Inserimos um sistema que auxilia os servidores a comprarem nos postos com menor valor, além de introduzirmos um processo de acompanhamento mais próximo da utilização desses recursos. Essa economia é o resultado de um trabalho sério e comprometido com a sociedade”, explicou Tourinho.
A SGP é responsável por planejar, organizar e coordenar a gestão dos gastos públicos, estabelecendo políticas, diretrizes e regulamentações, além de controlar e avaliar os processos de despesas, garantindo a eficiência no uso dos recursos.Estratégias que geram resultadosAs medidas de austeridade vão além da redução de gastos com combustível.
A SGP implementou políticas inovadoras para otimizar despesas administrativas, logísticas e patrimoniais, lançando bases para um futuro financeiro sustentável. Entre as iniciativas, destaca-se a adoção de um sistema que orienta os servidores a escolher fornecedores com preços mais competitivos, aliado a um monitoramento rigoroso do uso de recursos.
Essas ações refletem o compromisso da gestão com a transparência e a responsabilidade na aplicação do orçamento público.
Além disso, a Prefeitura investiu na modernização de processos administrativos. A fusão das secretarias de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempog) e de Fazenda (Semfaz) em uma nova Secretaria de Economia, aprovada em 2025, busca alinhar a administração tributária, financeira e orçamentária, promovendo maior agilidade e economia. Segundo o secretário Wagner Garcia, a reforma administrativa visa adequar a estrutura municipal às melhores práticas de gestão, preparando Porto Velho para desafios como a reforma tributária nacional.
Transparência e participação popular
A gestão municipal reforça a transparência ao disponibilizar os dados de gastos no Portal da Transparência (transparencia.portovelho.ro.gov.br), permitindo que a população acompanhe a aplicação dos recursos. A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, com um orçamento de R$ 2,8 bilhões, reflete o planejamento robusto da administração, destinando 25% para a educação, 15% para a saúde e investimentos em infraestrutura, como asfaltamento, construção de escolas e um hospital municipal.
A participação popular também é um pilar da gestão. A Prefeitura convidou os cidadãos a contribuírem com a elaboração do orçamento por meio de formulários online e consultas públicas, como o Orçamento Participativo, reforçando o compromisso com a gestão democrática.Impacto nas secretarias e na comunidade.
A redução de gastos com combustível beneficia todas as secretarias municipais. A Secretaria de Agricultura (Semagric), por exemplo, intensificou a recuperação de estradas rurais no distrito de União Bandeirantes, garantindo melhorias na infraestrutura sem comprometer o orçamento.
Já a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) mantém a administração de áreas verdes e unidades de conservação, como o Parque Ecológico Raimundo Paraguassu de Oliveira, com eficiência financeira.
Ações como a suspensão de processos administrativos para aquisição de massa asfáltica, acompanhada pela Controladoria Geral do Município e pelo Tribunal de Contas do Estado, demonstram o cuidado com a legalidade e a transparência. Essas medidas reforçam o compromisso com a boa gestão dos recursos públicos.
Um modelo para o futuro
A gestão de Léo Moraes, iniciada em janeiro de 2025, tem recebido elogios pela rapidez com que as medidas de austeridade impactaram positivamente a população. Além da economia financeira, iniciativas como o “Limpômetro” — um indicador de eficiência na gestão de resíduos — e eventos comunitários no Residencial Orgulho do Madeira mostram que a administração alia economia a serviços de qualidade.
Especialistas, como Fabio Cammarota, da Facamm Consultoria, destacam que a reestruturação administrativa posiciona Porto Velho como referência em gestão pública. “A ideia é ter mais agilidade e economia, direta e indireta, com o aproveitamento de estruturas unificadas”, afirmou Cammarota.
Com um orçamento robusto e uma gestão focada na economicidade, Porto Velho se consolida como exemplo de administração pública responsável, equilibrando contenção de gastos com investimentos em infraestrutura, saúde, educação e meio ambiente.
A expectativa é que essas medidas continuem gerando benefícios, reforçando a capital de Rondônia como modelo de gestão municipal.
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