PP e União Brasil pressionam ministros a deixar Governo Lula até o fim do mês
Decisão de Ciro Nogueira e Antonio Rueda pode abalar alianças políticas e fortalecer oposição ao Planalto – Anúncio oficial previsto para hoje à tarde
Em uma movimentação que promete agitar os bastidores da política brasileira, os presidentes do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antonio Rueda, selaram um acordo para compelir os ministros filiados às suas legendas – agora unidas em uma federação – a abandonarem seus cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até o final de setembro. A medida, que reflete tensões crescentes entre os partidos do Centrão e o Executivo federal, será formalmente anunciada em uma coletiva de imprensa marcada para esta terça-feira (2), às 16h30, em Brasília.
De acordo com fontes próximas às negociações, Nogueira e Rueda finalizaram os detalhes do comunicado após diálogos diretos com os ministros afetados: Celso Sabino, titular do Turismo e filiado ao União Brasil, e André Fufuca, responsável pelo Esporte e integrante do PP. Os dois ministros, que vinham argumentando pela permanência em suas pastas por mais tempo, foram confrontados com a realidade de uma situação considerada "insustentável" pelos líderes partidários. Caso não acatem a orientação, Sabino e Fufuca enfrentam o risco de expulsão de suas siglas, o que comprometeria suas trajetórias políticas.
A decisão não se estende, no entanto, a todos os indicados do União Brasil no governo. Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, e Frederico Siqueira, das Comunicações, devem ser preservados nas mudanças. Ambos não possuem filiação partidária atual e contam com o apadrinhamento do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), um aliado influente que tem atuado como ponte em negociações sensíveis
Essa determinação surge em um contexto de realinhamento oposicionista. Pela manhã, Nogueira e Rueda se reuniram com o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, para alinhar estratégias. Nesse encontro, foi pactuada uma defesa pública conjunta do PP e do União Brasil a projetos legislativos que visam conceder anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Essa postura reforça o distanciamento dos partidos do governo Lula e sinaliza uma possível intensificação de pautas conservadoras no Congresso.
A federação entre PP e União Brasil, formalizada recentemente, tem sido um fator chave nessas dinâmicas, unindo forças para maior peso nas negociações políticas. Analistas apontam que a saída dos ministros pode enfraquecer a base governista no Congresso, especialmente em votações cruciais como a reforma tributária e o orçamento de 2026. Até o momento, o Palácio do Planalto não se pronunciou oficialmente sobre o episódio, mas interlocutores do governo indicam que Lula busca preservar alianças para evitar instabilidades.
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