Polícia Civil realiza operação por vazamento de vídeo em caso envolvendo padre e jovem noiva em Nova Maringá (MT)
Investigação apura crimes graves enquanto Diocese de Diamantino inicia apuração interna; repercussão chega aos EUA e choca comunidade de 5 mil habitantes
Em uma operação deflagrada nesta quinta-feira (16), a Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos de divulgar um vídeo polêmico que mostra uma jovem de 21 anos, identificada como Isabelle, escondida embaixo da pia de um banheiro na casa paroquial de Nova Maringá, no norte do estado. As imagens, que viralizaram nas redes sociais desde a última segunda-feira (13), capturam o momento em que um grupo de homens, incluindo o noivo da jovem e seu sogro, invade o local após o padre se recusar a abrir a porta. O caso, que ganhou contornos de escândalo local e nacional, agora é investigado por crimes como constrangimento ilegal qualificado, dano qualificado, invasão de domicílio qualificada, exposição da intimidade e dano psicológico contra a vítima.
O inquérito policial teve início após a família de Isabelle registrar um boletim de ocorrência na segunda-feira, denunciando o vazamento indevido das gravações. Em poucas horas, o material se espalhou pela pequena cidade de pouco mais de 5 mil habitantes e alcançou proporções internacionais, inclusive sendo destacado pelo site de entretenimento TMZ, dos Estados Unidos, em um reel no Instagram que descreve o episódio como “unholy” (impuro), com o padre supostamente escondendo a noiva de um fiel em sua residência. O boletim foi classificado pela polícia como “caso atípico”, e o objetivo da operação é apreender dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores, cartões de memória e pen drives, que possam conter outros registros da vítima.
As buscas foram realizadas em Nova Maringá e em São José do Rio Claro, cidades próximas, mirando suspeitos ligados ao noivo de Isabelle, que teriam participado da invasão e da divulgação das imagens. A defesa do noivo se pronunciou em nota, afirmando que o grupo agiu em busca de esclarecimentos após suspeitas, mas sem comentar diretamente o vazamento. A Polícia Civil informou que as investigações prosseguem para identificar a participação de cada envolvido e responsabilizá-los, mas detalhes adicionais são restritos, uma vez que o crime depende de representação da vítima.
O vídeo mostra o padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, sem camisa e usando apenas um short, enquanto o grupo arromba as portas do quarto e do banheiro. Isabelle, que atuava como acólita na igreja, aparece chorando e vestida com uma baby-doll, tentando se esconder.
Em um áudio divulgado nas redes sociais, o padre nega qualquer envolvimento romântico, explicando que a jovem pediu permissão para usar o quarto e tomar banho após sofrer um assalto e ficar com medo de retornar para casa. “Ela pediu abrigo para tomar banho e dormir na casa paroquial, já que havia sido assaltada e estava com medo”, disse ele no registro.
Paralelamente à ação policial, a Diocese de Diamantino, à qual a paróquia está vinculada, anunciou a abertura de uma investigação interna. Em comunicado, a entidade informou que “todas as medidas canônicas estão sendo tomadas” e que o padre pode ser transferido para outra localidade, como Colíder, dependendo do desfecho.
O g1, portal de notícias do Grupo Globo, tentou contato com a família da jovem, mas os envolvidos optaram pelo silêncio. O caso gerou revolta entre os fiéis locais e debates nas redes sociais sobre hipocrisia religiosa e exposição indevida. Postagens no X (antigo Twitter) destacam o vídeo como um “roteiro de novela ruim, mas real”, questionando a autoridade moral da Igreja em meio a escândalos semelhantes.
A repercussão rápida reflete o impacto em uma comunidade pequena, onde o episódio abalou a confiança na paróquia e motivou a denúncia pela vítima, priorizando a proteção contra danos psicológicos.
O que você acha desse caso? Ele expõe falhas na conduta religiosa ou é uma questão isolada de privacidade violada? Comente abaixo e compartilhe este artigo para debatermos juntos!
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