PF descobriu que assessores de Jordy e Sóstenes movimentaram mais de R$ 28 milhões
Relatórios da Polícia Federal destacam transações financeiras de assessores parlamentares consideradas incompatíveis com suas rendas, envolvendo valores que chegam a quase R$ 29 milhões
A Polícia Federal identificou movimentações financeiras consideradas atípicas e suspeitas somando R$ 28,638 milhões em contas de assessores e pessoas próximas aos deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, e Carlos Jordy (PL-RJ). Os valores, detectados por meio de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), concentram-se principalmente nos anos de 2023 e 2024, e são considerados incompatíveis com a capacidade econômica declarada dos titulares.
O principal destaque é o assessor Adailton Oliveira dos Santos, lotado na liderança do PL e anteriormente vinculado ao gabinete de Sóstenes Cavalcante. Segundo trecho do relatório da PF: “Constatou-se a movimentação total de R$ 11.491.410,77 em créditos e R$ 11.486.754,58 em débitos, com maior concentração nos anos de 2023 e 2024. Parte expressiva dessas transações permanece sem identificação de origem ou destino, especialmente aquelas classificadas como ‘pagamentos diversos’ e ‘lançamento avisado’. Verificou-se, ainda, que R$ 2.789.526,93 foram remetidos a beneficiários não identificados, sob a rubrica ‘NOME NÃO IDENTIFICADO’. O conjunto dessas movimentações - marcado por alto volume, repasses ágeis e utilização recorrente de meios eletrônicos de pagamento - mostra-se incompatível com a capacidade econômica declarada do titular, considerando-se seu vínculo funcional e contexto familiar”.
Outro assessor apontado é Itamar de Souza Santana, secretário parlamentar no gabinete de Carlos Jordy, com movimentações de aproximadamente R$ 5,9 milhões em créditos e débitos, também julgadas incompatíveis com sua renda declarada.
As investigações indicam que parte dos recursos pode estar ligada a pagamentos da cota parlamentar para a empresa Harue Locação de Veículos LTDA ME, considerada pela PF como possível fachada para justificar despesas e permitir devoluções irregulares. A empresa, mesmo após dissolução irregular, continuou recebendo valores reembolsados pela Câmara dos Deputados.
Sóstenes Cavalcante defendeu seu assessor, afirmando que Adailton Oliveira dos Santos possui uma distribuidora de bebidas, o que explicaria as movimentações elevadas, e criticou os relatórios do Coaf por somarem transações sem contextualizar sua origem lícita.
Carlos Jordy negou qualquer irregularidade nos contratos de locação de veículos, afirmando que utiliza a mesma empresa desde o início de seu mandato e que ela atende a diversos parlamentares.
Essas movimentações foram fundamentais para embasar a Operação Galho Fraco, deflagrada em 19 de dezembro de 2025 como desdobramento de apuração anterior, focando em indícios de peculato e lavagem de dinheiro por meio da cota parlamentar.
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