PF avança na Overclean: Sexta fase mira deputado federal do União Brasil por suspeita de corrupção em emendas parlamentares
Buscas em Salvador, Amargosa e Brasília revelam mais detalhes de esquema bilionário de desvios na Bahia, com apoio da CGU e Receita Federal
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (14), a sexta fase da Operação Overclean, operação que investiga um vasto esquema de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro na Bahia. A ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, teve o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil (RFB), e resultou no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar diversa da prisão e o sequestro de valores obtidos ilicitamente.
Os alvos incluem o deputado federal Adalberto Rosa Barreto, conhecido como Dal Barreto, do União Brasil pela Bahia, que se tornou um dos principais investigados nesta etapa. As buscas foram realizadas em residências e imóveis nas cidades de Salvador e Amargosa, no estado da Bahia, além de Brasília, no Distrito Federal. Segundo as investigações, o grupo criminoso atuava direcionando recursos de emendas parlamentares para empresas ligadas a prefeituras e órgãos públicos, por meio de superfaturamento em obras e contratos fraudulentos.
A Operação Overclean teve início em dezembro de 2024, com foco inicial em um esquema que movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões apenas em contratos de 2024. Fases anteriores revelaram conexões com políticos e empresários, como o caso da quarta etapa, em junho de 2025, quando foram encontrados R$ 3,2 milhões em espécie em gavetas de um ex-prefeito. Alvos recorrentes incluem prefeitos afastados de cidades como Ibititá (Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira, PT), Boquira (Alan Machado, PSB) e Paratinga (Marcel José Carneiro de Carvalho, PT), além do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT) e o empresário Marcos Moura, apelidado de “Rei do Lixo”.
Os investigados nesta nova fase poderão responder por crimes graves, como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, e lavagem de dinheiro. A PF estima que os desvios envolvam recursos do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS) e convênios com prefeituras baianas, com indícios de influência política para aprovar licitações direcionadas.
Em nota oficial, a Polícia Federal destacou que “a operação continua a desarticular a estrutura criminosa, com foco na recuperação de bens e no aprofundamento das provas contra os envolvidos”. Nas redes sociais, a notícia gerou repercussão imediata, com portais como Bahia Notícias compartilhando atualizações em tempo real sobre os mandados cumpridos.
Essa etapa reforça o compromisso das autoridades em combater a corrupção no uso de verbas públicas, especialmente em um contexto de escrutínio sobre emendas parlamentares. A investigação prossegue, e novas revelações podem surgir nos próximos dias.
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