Pesquisa Latam Pulse - Lula em Alta: Aprovação de 51% e liderança em todos os cenários para 2026
Relatório da AtlasIntel e Bloomberg revela otimismo com medidas econômicas e preocupações com imigração; isenção de IR impulsiona imagem positiva do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registra aprovação de 51% em outubro de 2025, o maior índice em 20 meses, e lidera todos os cenários eleitorais para as eleições presidenciais de 2026, de acordo com o relatório Latam Pulse, produzido pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg. Divulgado nesta sexta-feira (24), o estudo, baseado em uma amostra de 14.063 respondentes entre 15 e 19 de outubro, com margem de erro de ±1 ponto percentual, aponta uma reversão de tendência na avaliação do governo, com otimismo econômico impulsionado por medidas como a isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas até R$ 5 mil. No entanto, desafios persistem em áreas como risco político e percepções sobre imigração.
A pesquisa, que abrange seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru), foca no Brasil com indicadores de alta frequência sobre política, economia e sociedade. Lula surge como o presidente mais popular da região sul-americana, com seis pontos acima do menor patamar de seu mandato, registrado em março. A avaliação positiva do governo chegou a 48%, superando a negativa em uma margem estreita de 47%
Em comparação com o governo anterior de Jair Bolsonaro (PL), o atual é visto como superior em áreas como economia, saúde e educação, embora segurança pública e controle de gastos permaneçam divididos na percepção dos brasileiros.
Otimismo econômico e apoio à isenção de IR
O Índice de Confiança do Consumidor (Atlas-CCI) reflete uma visão mais positiva da economia atual e futura, com pontuações acima de 100 indicando otimismo em expectativas para os próximos seis meses. Respondentes avaliam a situação econômica do país e da família como estável, com melhorias no mercado de trabalho. A percepção de inflação atual e esperada (Atlas-CPI) também mostra estabilização, complementando dados oficiais do Banco Central.
Um destaque é a ampla aprovação à proposta de isenção do IR para rendas até R$ 5 mil mensais, aprovada pela Câmara dos Deputados em 1º de outubro e em tramitação no Senado, com expectativa de vigência em 2026. Para 42% dos entrevistados, as medidas recentes — incluindo descontos na conta de luz e distribuição de gás para famílias de baixa renda — tornam a imagem do governo “muito mais positiva”, enquanto apenas 19,5% veem impacto negativo. A motivação principal atribuída ao governo é “aliviar a carga tributária da classe média baixa”, e 60% acreditam que a medida reduzirá a desigualdade socioeconômica. A compensação via taxação de rendas acima de R$ 50 mil é apoiada por 55%, embora haja divisão demográfica: mais favorável entre jovens e classes médias.
Analistas destacam o caráter eleitoral da proposta, estimada em perda de R$ 25,8 bilhões em arrecadação para 2026, compensada por R$ 25,2 bilhões em impostos sobre altos rendimentos. O economista Affonso Celso Pastore comentou: “O grande medo que fica é o Congresso aprovar a isenção [...] e não aprovar o imposto sobre os ricos. Aí cria um desequilíbrio fiscal”. No X (antigo Twitter), a AtlasIntel destacou que 53% veem a medida como “boa para o Brasil”, com repercussão positiva entre petistas e neutros.
Riscos políticos e preocupações sociais
O Índice de Risco Político (Atlas-PRI) indica vulnerabilidades em instabilidade institucional, conflito social e criminalidade, com escala de 0 a 100 apontando riscos moderados nos próximos seis meses. Os principais problemas identificados pelos brasileiros são economia (32%), corrupção (28%) e saúde (22%), em linha com tendências mensais.
Sobre imigração, 45% veem o tema como um problema atual, com percepção de aumento nos últimos dez anos. Políticas de acolhimento são favoráveis a venezuelanos (58% apoiam entrada), mas variam por origem: mais restritivas a haitianos e africanos. A chegada de imigrantes é vista como positiva para a cultura (52%), mas negativa para empregos (47%). Em blogs como o da BBC, especialistas notam que o tema ganha tração eleitoral, influenciado por pacotes anti-imigração em países como Portugal.
A imagem de líderes políticos favorece Lula (positiva para 51%), seguido por Tarcísio de Freitas (governador de SP, Republicanos, 48%) e Bolsonaro (42%). Outros, como Guilherme Boulos (PSOL) e Simone Tebet (MDB), ficam abaixo de 40%.
Cenários Eleitorais: Lula na frente para 2026
Nas simulações para o primeiro turno, Lula lidera com 50,8% contra Bolsonaro (39%) no cenário idêntico a 2022.
Em outros cenários:
Cenário 1 (Lula, Tarcísio, Boulos, Tebet): Lula 48%, Tarcísio 32%.
Cenário 2 (Lula, Zema, Moro): Lula 51%, Zema (Novo) 28%.
Cenário 3 (Lula, Doria, Haddad): Lula 49%, Doria (PSDB) 25%.
Cenário 4 (sem Lula): Tarcísio 35%, Zema 22%.
No segundo turno, Lula vence todos: 52% contra Tarcísio (44%), 55% contra Zema e 53% contra Moro. A Quaest, em pesquisa de 8-9 de outubro, corrobora: Lula à frente em todos os turnos, com recados para a oposição se reorganizar.
Reações no X mostram polarização: apoiadores do PT celebram a “onda positiva”, enquanto bolsonaristas questionam a metodologia RDR (Random Digital Recruitment). Jornais como Valor Econômico e Folha de S.Paulo enfatizam a tensão pré-eleitoral, com a isenção de IR como “rara unanimidade” no Congresso.
O Latam Pulse reforça o compromisso com dados precisos, usando pós-estratificação para representatividade nacional, incluindo regiões com menor acesso à tecnologia.
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