Pesquisa Genial/Quaest: Lula mantém liderança absoluta em todos os cenários para as Eleições de 2026
Levantamento revela estabilidade e aumento de vantagem do presidente sobre rivais como Tarcísio e a família Bolsonaro
Em um cenário político ainda em ebulição a um ano das eleições presidenciais de 2026, a mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (9 de outubro de 2025), reforça a posição dominante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como favorito em todos os simulados de primeiro e segundo turno. Realizado entre 2 e 5 de outubro, o levantamento ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%. Os resultados indicam estabilidade em relação ao levantamento de setembro, com oscilações pontuais que, em geral, favorecem o petista.
No primeiro turno, os oito cenários testados colocam Lula à frente com folga. No confronto direto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, o atual mandatário registra 35% das intenções de voto, contra 26% do rival, seguido por Ratinho Júnior (PSD), com 10%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) aparecem com apenas 3% cada, enquanto indecisos somam 4% e brancos/nulos/não votam, 10%.
Em outro cenário, sem Bolsonaro mas com Michelle Bolsonaro (PL), Lula sobe para 36%, contra 21% da ex-primeira-dama, com Ciro e Ratinho empatados em 10%. Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e nome cotado pelo Centrão, o presidente alcança 39%, distante dos 18% do paulista, com Ciro em 12%. Quando Eduardo Bolsonaro (PL) entra na equação, Lula varia entre 35% e 43%, dependendo das combinações com Tarcísio, Ratinho, Zema ou Caiado, sempre superando os adversários por margens expressivas – Eduardo fica entre 15% e 23%, enquanto os demais não ultrapassam 19%.
A pesquisa também destaca Eduardo Bolsonaro como o candidato mais rejeitado entre os testados, reforçando sua baixa competitividade nacional. Essa rejeição foi apontada em análises de veículos como o G1, que cobriu o levantamento, e ecoa em postagens nas redes sociais, onde analistas de esquerda, como a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), celebraram os números: Desde que as pautas do povo avançaram, Lula passou a ser o favorito da população brasileira.
No segundo turno, a liderança de Lula é ainda mais consolidada, com vitórias em todos os nove confrontos simulados. Contra Ciro Gomes, o petista tem 41% contra 32%, uma oscilação positiva de um ponto em relação a setembro. Diante de Jair Bolsonaro, Lula marca 46% ante 36%, com leve variação dentro da margem de erro. A maior novidade é o crescimento da vantagem sobre Tarcísio, que saltou de oito para 12 pontos: 45% para Lula contra 33% do republicano. Contra Michelle Bolsonaro, a diferença é de 12 pontos (46% a 34%); sobre Ratinho Júnior, 13 pontos (44% a 31%); e 15 pontos cada contra Zema (47% a 32%) e Caiado (46% a 31%). Eduardo Bolsonaro fica 15 pontos atrás (46% a 31%), e o governador Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, é o mais distante, com 23 pontos de desvantagem (45% a 22%).
Esses números foram amplamente repercutidos na imprensa e nas redes sociais. O Estadão destacou que Ciro é o rival mais competitivo no momento, enquanto o Correio Braziliense enfatizou o avanço de Lula sobre Tarcísio, visto como o preferido do establishment político.
No X (antigo Twitter), postagens de perfis como o do Jornal GGN reforçaram a “hegemonia” do presidente rumo a 2026, com Eduardo Bolsonaro como o mais rejeitado.
Do lado oposicionista, houve reações de desdém, mas sem contestação direta aos dados, conforme buscas em tempo real na plataforma.
Outro indicador relevante é a opinião pública sobre a reeleição de Lula: 56% dos entrevistados são contra, uma queda de três pontos em relação a setembro (59%) e bem abaixo dos 66% de maio. Aqueles a favor subiram para 42% (de 39%), com 2% indecisos. Apesar disso, o presidente, em entrevista à Rádio Piatã, na Bahia, minimizou as críticas e ironizou os rivais: Os possíveis adversários devem estar mais preocupados do que eu. Essa declaração, divulgada pelo G1, gerou debates nas redes, com apoiadores petistas vendo nisso confiança renovada após avanços em pautas sociais, como o Bolsa Família e investimentos em infraestrutura.
A estabilidade do levantamento – o segundo consecutivo sem alterações significativas – sugere que a base eleitoral de Lula se consolida, especialmente no Nordeste e entre classes mais baixas, conforme análises do Brasil de Fato e CNN Brasil.
No entanto, desafios persistem, como a alta taxa de brancos e nulos (até 29% em alguns cenários) e a rejeição à reeleição, que pode influenciar a estratégia do PT. Analistas consultados pelo InfoMoney apontam que a fragmentação da oposição, com nomes como Tarcísio, Zema e os Bolsonaros disputando o mesmo eleitorado de direita, beneficia o incumbente.
Essa pesquisa chega em meio a um calendário político agitado, com o Congresso debatendo reformas fiscais e o governo Lula enfrentando pressões econômicas globais.
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