Os fatores essenciais para a recuperação do agronegócio no Rio Grande do Sul
Por Mayra Delfino*
O Rio Grande do Sul, um dos pilares do agronegócio brasileiro, enfrentou uma das piores tragédias climáticas de sua história. Além de interromper a capacidade produtiva, o desastre afetou profundamente a vida de milhares de agricultores e prejudicou o trabalho desempenhado para sustentar o abastecimento alimentar das suas propriedades e de grande parte do país.
Historicamente, o estado já enfrentou desafios climáticos significativos, como a seca de 2012, que causou grandes perdas agrícolas. Entretanto, no quesito comparativo, a situação atual é ainda mais grave, exigindo uma resposta robusta e melhor coordenada.
Embora ainda seja complexo dimensionar o futuro dessa situação, mais do que nunca, é preciso resiliência para criar as alternativas que reconstruirão o setor agropecuário gaúcho mais uma vez.
Para se ter uma ideia de sua relevância, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul responde por 69% da produção nacional de arroz, totalizando 6,9 milhões de toneladas apenas na safra 2022/2023. Além disso, também foi responsável por 36% da colheita do trigo, com mais de 2,8 milhões de toneladas na safra de 2023.
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