Operação Fractal: Polícia prende donos da Camisaria Colombo por fraude milionária
Esquema de R$ 21 milhões explora falha tecnológica e prejudica credores em recuperação judicial da tradicional varejista de moda masculina
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, a Operação Fractal, uma ação contra um grupo criminoso investigado por furto mediante fraude e fraude contra credores. Entre os alvos estão os proprietários da icônica rede varejista de moda masculina Camisaria Colombo, fundada em 1917. A operação expôs um esquema sofisticado que movimentou cerca de R$ 21 milhões por meio de créditos falsos gerados a partir de uma vulnerabilidade em um sistema de pagamentos. Neste texto, trazemos todos os detalhes da investigação, os nomes envolvidos e o impacto do caso no cenário empresarial brasileiro.
Detalhes da Operação Fractal
A operação, conduzida pela Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), envolveu mais de 20 policiais e resultou na prisão de dois suspeitos, além da busca por outros dois alvos foragidos. A Justiça decretou quatro mandados de prisão temporária e autorizou 12 mandados de busca e apreensão em endereços localizados na capital paulista, nas cidades do interior de São Paulo (Birigui e Avaré) e em Brasília.
Pessoas envolvidas
Os detidos até o momento são:
Álvaro Jabur Maluf Júnior, um dos proprietários da Camisaria Colombo;
Bruno Gomes de Souza, representante legal da empresa BS Capital.
Os outros alvos dos mandados de prisão, que ainda não foram localizados, são:
Paulo Jabur Maluf, irmão de Álvaro e também proprietário da rede varejista;
Mauricio Miwa, funcionário de uma empresa de gestão de valores ligada ao esquema.
Além desses, outros investigados teriam se beneficiado dos valores transferidos da conta da BS Capital, para onde foram desviados os recursos fraudulentos.
Como funcionava o esquema
As investigações tiveram início em dezembro de 2024, após uma denúncia formal apresentada pela instituição financeira PagSeguro, que relatou um prejuízo milionário decorrente de uma fraude tecnológica. Segundo a polícia, o grupo explorou uma falha no sistema de pagamentos para criar créditos inexistentes, que eram posteriormente movimentados entre diversas contas bancárias.
O objetivo principal do esquema, de acordo com as autoridades, era dissimular bens e valores durante o processo de recuperação judicial da Camisaria Colombo, causando prejuízo aos credores do sistema financeiro nacional. Do total de R$ 21 milhões transferidos para uma conta da BS Capital, cerca de R$ 9 milhões foram movimentados entre os dias 1º e 21 de outubro de 2024.
Contexto histórico da Camisaria Colombo
A Camisaria Colombo, fundada em 1917 na cidade de São Paulo, é uma das mais tradicionais varejistas de moda masculina do Brasil. Com lojas espalhadas por shoppings e centros comerciais em todo o país, a empresa é conhecida pela comercialização de ternos, camisas, gravatas e outros itens de vestuário. No entanto, nos últimos anos, a rede enfrentou dificuldades financeiras, culminando em um processo de recuperação judicial que agora se vê envolto em denúncias de fraude.
Repercussão e informações adicionais
A operação ganhou destaque nas redes sociais e em portais de notícias, com muitos usuários expressando surpresa diante da envolvimento de uma marca tão consolidada em um esquema criminoso. No Twitter, por exemplo, internautas comentaram a gravidade do caso e o impacto para a credibilidade da empresa. Um usuário escreveu: “Camisaria Colombo sempre foi sinônimo de tradição, mas agora está associada a fraude. Como confiar?”
A equipe de reportagem do Painel Político tentou contato com as defesas dos alvos da operação, mas até o momento não obteve retorno. Informações adicionais levantadas pelo portal G1, que cobriu o caso em primeira mão, indicam que a Polícia Civil continua as buscas pelos suspeitos foragidos e investiga a participação de outras pessoas no esquema.
Impacto econômico e jurídico
O caso da Camisaria Colombo levanta questões importantes sobre a segurança de sistemas de pagamento no Brasil e a fiscalização de empresas em recuperação judicial. Especialistas consultados por jornais como Folha de S.Paulo apontam que esquemas como esse podem comprometer a confiança de investidores e credores no mercado nacional. Além disso, a movimentação de valores tão expressivos demonstra a sofisticação dos crimes cibernéticos no país, exigindo maior investimento em tecnologia e regulamentação por parte das instituições financeiras.
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