Operação da PF afasta presidente do BRB e decreta liquidação do Banco Master
Decisão judicial afasta Paulo Henrique Costa por 60 dias; Governador Ibaneis Rocha confirma que presidente do BRB está nos EUA; Entenda a conexão com a compra frustrada e a intervenção do BC
A Operação Compliance Zero da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta terça-feira (18) resultou em um terremoto no sistema financeiro, com o afastamento do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e a decretação da liquidação extrajudicial do Banco Master. A medida, determinada pelo Banco Central, encerra as operações da instituição de Daniel Vorcaro, que foi preso durante a ação, juntamente com quatro diretores.
Por decisão judicial, Paulo Henrique Costa foi afastado do cargo por 60 dias. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), confirmou que o presidente do BRB está atualmente nos Estados Unidos. Também foi afastado o diretor-executivo de finanças e controladoria do BRB, Dario Oswaldo Garcia Junior.
Em comunicado oficial, o BRB se posicionou: “O BRB reforça que sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master”. O banco estadual acrescentou que “nenhuma prisão foi realizada na manhã desta terça-feira (19)” em suas dependências e que a instituição “segue operando normalmente”.
Liquidação do Master e negócio interrompido
A prisão de Daniel Vorcaro ocorreu horas após o anúncio de que um consórcio liderado pelo grupo de investimentos Fictor Holding compraria o Banco Master. O negócio, que contaria com investidores dos Emirados Árabes Unidos e um aporte imediato de R$ 3 bilhões, dependia de aprovação do Banco Central e do Cade. Com a decretação da liquidação extrajudicial pelo BC, qualquer negociação de venda foi automaticamente interrompida.
Esta não era a primeira tentativa de venda do Master. Anteriormente, o próprio BRB, sob o comando de Paulo Henrique Costa, havia tentado adquirir a instituição. O anúncio da operação foi feito em março, tendo sido aprovado pela Câmara Legislativa do DF e pelo Cade. No entanto, em setembro, a diretoria colegiada do Banco Central, instância máxima do BC presidida por Gabriel Galípolo, negou a aquisição. A decisão indicou que o pedido não cumpria todos os requisitos, citando a falta de documentos que comprovassem a “viabilidade econômico-financeira”.
A operação desta terça-feira coloca sob os holofotes as relações entre as instituições financeiras e as tratativas que antecederam a liquidação do Master, um dos episódios mais significativos de intervenção regulatória no sistema bancário recente.
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