Operação "Arur Betach": Influenciadora digital é presa por ordenar tortura via facção criminosa em Rondônia
Polícia Civil de Porto Velho cumpre mandados contra Izabela Paiva, investigada por vingar furto em sua residência com violência extrema, ignorando as autoridades legais
A Polícia Civil do Estado de Rondônia deflagrou, nesta quarta-feira, a Operação Policial batizada de “Arur Betach”, com foco na repressão a práticas criminosas ligadas a organizações ilícitas. A ação, coordenada pela 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO 1), sediada em Porto Velho, resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão, além de prisão preventiva, direcionados à influenciadora digital Izabela Paiva. As investigações apontam que a suspeita, com estreitos vínculos a uma facção criminosa da qual faz parte, ordenou a aplicação de castigos físicos na modalidade de tortura contra dois indivíduos acusados de furto em sua residência
De acordo com as apurações conduzidas pela DRACO 1, unidade vinculada ao Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI), Paiva, que se encontrava fora do estado no momento do incidente, determinou que membros da organização localizassem os supostos autores do furto. O objetivo era duplo: reaver os bens subtraídos e impor punição por meio de tortura. Em vez de acionar as autoridades competentes, a investigada optou por uma via paralela à lei, motivada por vingança pessoal, o que representa uma afronta direta ao ordenamento jurídico e aos princípios do Estado Democrático de Direito.
O nome da operação, “Arur Betach”, deriva do hebraico e significa “maldito o que confia”, em referência à passagem bíblica “Maldito o homem que confia no homem”. Curiosamente, a própria Izabela Paiva citou essa expressão em uma publicação em rede social logo após os fatos investigados, o que reforça as conexões simbólicas e investigativas do caso. A ação contou com o apoio do Departamento de Polícia Especializada (DPE), destacando o trabalho integrado das forças de segurança rondonienses.
Em nota oficial, a Polícia Civil do Estado de Rondônia reafirmou seu “comprometimento institucional no enfrentamento às organizações criminosas, atuando de forma técnica, integrada e permanente no combate a práticas delituosas que atentam contra a paz social e a autoridade do Estado”. Essa operação surge em um contexto de crescente preocupação com a infiltração de influenciadores e figuras públicas em redes criminosas, especialmente em regiões amazônicas onde o crime organizado busca expandir sua influência por meio de laços sociais e digitais.
Embora detalhes adicionais sobre o desfecho das prisões e apreensões ainda estejam sob sigilo judicial, o caso de Izabela Paiva ilustra os riscos da justificação pessoal da violência e a importância de mecanismos de denúncia legal.
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