Navio dos EUA ataca embarcação venezuelana supostamente 'carregada com drogas'
Trump anuncia operação militar que pode aumentar tensões na região e atrair reação de Maduro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (2) que as forças militares americanas realizaram uma operação que resultou na destruição de uma embarcação descrita como transportadora de drogas, supostamente ligada à Venezuela. A ação ocorreu no sul do Caribe e representa uma escalada nas medidas do governo Trump contra cartéis de narcotráfico, alguns dos quais classificados como organizações terroristas estrangeiras.
Durante um evento no Salão Oval da Casa Branca, Trump afirmou: "Temos muitas drogas entrando em nosso país, há muito tempo. E acabamos de ver que elas saíram da Venezuela", sem fornecer detalhes adicionais sobre a operação. Ele descreveu o incidente como um "abate" de um barco de transporte de drogas, ocorrido "literalmente há poucos minutos".
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou a operação por meio de uma postagem na rede social X, onde detalhou que os militares americanos executaram um "ataque letal" contra um "navio de drogas" que havia partido da Venezuela e era operado por uma organização narcoterrorista designada. Em sua publicação, Rubio escreveu: "Como @potus anunciou há pouco, hoje os militares americanos realizaram um ataque letal no sul do Caribe contra um navio de drogas que havia partido da Venezuela e estava sendo operado por uma organização narcoterrorista".
Essa medida pode ter implicações significativas para a região, onde os Estados Unidos têm acumulado recursos militares, potencialmente provocando a ira do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, frequentemente referido por autoridades americanas como um ditador. Até o momento, não há relatos de reações oficiais do governo venezuelano, mas analistas apontam para um possível aumento das tensões diplomáticas e militares no Caribe.
Rubio, que tem sido uma voz proeminente na política externa dos EUA em relação à América Latina, está a caminho do México e do Equador para reuniões com autoridades locais. Essas visitas podem estar relacionadas a esforços coordenados contra o narcotráfico e o fortalecimento de alianças regionais.
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