Mudanças no tabuleiro geopolítico e suas implicações
Por Profa. Dra. Thaís Cíntia Cárnio*
Já dizia o filósofo que nada é permanente, exceto a mudança. Interessante como o pensamento de Heráclito é sempre atual. Após a queda do muro de Berlim, a hegemonia norte-americana como potência econômica no cenário mundial parecia pétrea, inabalável.
Passados alguns anos, a China recalculou sua rota e direcionou sua economia rumo ao capitalismo. Surpreendente? Talvez sob o ponto de vista ideológico, mas faz sentido pela perspectiva econômica. E eis que surge um player importante e agressivo nessa equação.
O BRICS, grupo formado pelos países emergentes, adquire novas cores: a China torna-se proeminente, a Rússia gasta com uma guerra que está durando mais do que previa, e o Brasil ambiciona ser protagonista de uma nova ordem mundial na qual o dólar não seria mais referência. E as novidades não acabam: a composição do grupo é expandida. Ingressam mais seis países: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
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