Migração partidária e estratégias nas eleições de 2024 em Porto Velho
Artigo escrito por João Paulo Viana em parceria com Gabriel Ximenes da Rocha Souza, graduando em Ciências Sociais na Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e pesquisador júnior do LEGAL-RO
No período posterior à redemocratização, o então recém-fundado estado de Rondônia apresentou algumas das maiores taxas nacionais de migração partidária nas disputas para a assembleia legislativa e câmara dos deputados. A título de exemplo, vale citar a bancada federal rondoniense eleita para a câmara baixa na legislatura de 1991 a 1995, na qual a totalidade dos parlamentares federais vitoriosos na eleição de 1990 mudou de legenda, com alguns representantes rondonienses entre os deputados que mais migraram de partido na mesma legislatura.
Decerto, as altas taxas de mudanças partidárias registradas no subsistema partidário rondoniense no período que se segue à sua fundação na eleição de 1982 até o decorrer da década de 1990, incidiram diretamente sobre o formato do incipiente quadro partidário estadual, retratado naquele período como instável, volátil e altamente fragmentado.
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