Marcos Rogério quer Ivo Cassol governador; Everton Leoni pode ser o vice
Veja as revelações feitas pelo empresário Everton Leoni em entrevista ao podcast Resenha Política
Em uma entrevista reveladora ao podcast Resenha Política, conduzido por Robson Oliveira e veiculado pelo portal Rondônia Dinâmica, o empresário e comunicador Everton Leoni, figura influente no setor de mídia em Rondônia, trouxe à tona detalhes de bastidores políticos que prometem agitar o cenário rumo às eleições de 2026.
Entre as declarações mais impactantes, Leoni confirmou ter recebido um novo convite do ex-governador Ivo Cassol (PP) para compor chapa como vice-governador, caso Cassol consiga reverter sua inelegibilidade na Justiça.
Além disso, Leoni revelou que, em entrevista há cerca de três semanas, o senador Marcos Rogério (PL) expressou seu desejo de que Ivo Cassol seja o próximo governador do estado, “se Ivo for candidato, terá meu total apoio", disse o senador ao empresário. Marcos Rogério também teria afirmado que “votaria pela liberação do Ivo” em uma eventual votação no Senado.
Convite de Ivo Cassol e articulações partidárias
Durante a conversa, Leoni compartilhou que o convite de Ivo Cassol não é novidade, já que também foi sondado em eleições anteriores por outros candidatos. No entanto, por lealdade ao governador Marcos Rocha (União Brasil), recusou as propostas anteriores. Sobre o convite atual, declarou: “O Ivo Cassol me convidou para ser o vice dele. Isso eu estou dizendo para ti pela primeira vez”. Ainda sem resposta definitiva, o empresário se mostrou cauteloso: “Eu não respondi ainda. Nem lá atrás, nem agora”.
A possível chapa Cassol–Leoni, no entanto, enfrenta obstáculos partidários. Filiado ao Republicanos, Leoni destacou que, na eleição passada, compromissos do partido com o União Brasil inviabilizaram sua participação em uma chapa com Cassol.
Críticas à Bancada Federal e à gestão da BR-364
No segundo bloco da entrevista, Everton Leoni não poupou críticas à atuação da bancada federal de Rondônia, especialmente no que diz respeito à concessão da BR-364 e à implementação de pedágios. Segundo ele, houve falhas tanto dos parlamentares quanto da imprensa no acompanhamento do processo: “Os deputados, os senadores tinham que estar atentos a tudo isso e passaram batido. Nós da imprensa também”. Ele ainda classificou a ineficiência dos gabinetes como “muito grave”, considerando os altos custos com dinheiro público.
Leoni também comentou o embate público entre o governador Marcos Rocha e seu vice, Sérgio Gonçalves (PL), avaliando a situação como prejudicial para ambos: “Acho que os dois perdem. Mas o governador tem a caneta na mão e deve estar vendo coisas lá na frente que a gente não vê”.
Trajetória na comunicação e linha editorial
Reconhecido como um dos principais nomes da comunicação em Rondônia, Everton Leoni comanda a SIC TV, a Rádio Paracis e o programa dominical Quando Bate a Saudade, no ar há 41 anos. Ele atribuiu o sucesso do programa à seleção musical e destacou a relevância dos debates políticos promovidos por sua emissora, que, segundo ele, já decidiram eleições: “Tem vários prefeitos e governadores que dizem: ganhei a eleição no debate da SIC TV”.
Sobre pressões políticas, Leoni afirmou nunca ter sofrido censura direta, mas reconheceu abordagens sutis: “Eventualmente há uma sugestão, alguma coisa assim, mas a gente não dá bola”. Ele reforçou que sua linha editorial prioriza o contraditório e evita juízos de valor nas reportagens.
Cenário eleitoral de 2026: Nomes em destaque
Na análise do futuro político de Rondônia, Everton Leoni apontou que a presença ou ausência de Ivo Cassol será determinante nas eleições de 2026. Caso Cassol não dispute, ele destacou três nomes com potencial para o governo: Fernando Máximo, Marcos Rogério (PL) e Adailton Fúria, atual prefeito de Cacoal, sobre quem fez um alerta: “Prestem atenção no Fúria”.
Para o Senado, Leoni acredita que Marcos Rocha tem uma vaga praticamente garantida e classificou Fernando Máximo como um candidato fortíssimo, caso opte pela disputa. Sobre o senador Confúcio Moura (MDB), foi elogioso: “Graças a Deus que nós temos o Confúcio no Senado. Ele é um dos que mais consegue recursos e articulações”.
Posicionamento político e liberdade de expressão
Na conclusão da entrevista, Everton Leoni se definiu como um cidadão de centro-direita e expressou insatisfação com o cenário nacional: “Sou um cidadão de centro-direita e não estou gostando do que está acontecendo no país. Conversei com desembargadores envergonhados do STF. Hoje, somos cerceados”. Ele também destacou sentir mais liberdade para se expressar na internet do que na televisão aberta, devido às limitações impostas pelas concessões públicas.
Informações adicionais e contexto político
Condenado por irregularidades em licitações durante sua gestão como prefeito de Rolim de Moura, Cassol teve sua situação mantida pelo STF em decisões recentes, mas segue articulando nos bastidores para reverter o quadro. Enquanto isso, nome como Marcos Rogério continua se posicionando como alternativa no estado, com forte presença em debates sobre saúde e infraestrutura.
A crítica de Leoni à concessão da BR-364 também ecoa reclamações frequentes de motoristas e empresários locais, que apontam falta de transparência nas audiências públicas e aumento de custos com os pedágios. Dados do DNIT mostram que a rodovia, essencial para o escoamento de produção agrícola, segue sendo um ponto de tensão política no estado.
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