Marcos Rogério e Fernando Máximo avançam em negociações para dobradinha nas eleições de 2026 em Rondônia
Reuniões estratégicas e pesquisas eleitorais desenhando o cenário político rondoniense
Em meio a um tabuleiro eleitoral cada vez mais movimentado para as eleições de 2026, o senador Marcos Rogério (PL-RO) tem intensificado uma série de reuniões com o deputado federal Fernando Máximo (UB-RO) para estruturar uma aliança que pode redefinir as disputas pelo governo estadual e pelo Senado em Rondônia. A estratégia visa uma dobradinha em que Máximo disputaria o Palácio Rio Madeira, enquanto Rogério buscaria a reeleição à Casa Alta do Congresso. As conversas, que ganharam fôlego nos últimos meses, refletem o esforço para fortalecer o Partido Liberal (PL) no Estado.
Fontes próximas às negociações revelam que os encontros têm ocorrido de forma discreta, com foco em alinhar agendas políticas e programáticas.
No entanto, a articulação não é isenta de tensões internas. O senador Jaime Bagattoli (PL-RO), outro nome relevante no partido, não tem sido convidado nem consultado sobre os rumos da aliança, o que pode sinalizar um racha no PL rondoniense. Bagattoli, que tem se posicionado como uma voz independente em Brasília, prioriza agendas locais como infraestrutura e saúde, mas sua ausência das discussões levanta questionamentos sobre a coesão partidária à medida que as eleições se aproximam.
O contexto político em Rondônia é marcado por um equilíbrio delicado. O estado, com sua economia ancorada em agronegócio e mineração, tem visto o PL e a UB como polos de atração para eleitores conservadores, especialmente após as eleições municipais de 2024, onde Máximo desistiu de disputar a prefeitura da capital. Analistas apontam que a aliança poderia neutralizar ameaças de outros atores, como o PSD de Fúria ou o PP de Cassol, mas exige superação de divergências, incluindo a possível migração de Máximo para o PL.
A movimentação ocorre em um calendário apertado: as convenções partidárias estão previstas para julho de 2026, e as articulações regionais ganham urgência com as mudanças na Lei da Ficha Limpa, que podem alterar o quadro de elegibilidades. Para Rondônia, essa aliança representa não apenas uma aposta eleitoral, mas um teste à capacidade de união do campo da direita em um estado chave para o Congresso.
O que você acha dessa possível dobradinha? Ela fortalece o PL em Rondônia ou abre espaço para rachas? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este artigo para debatermos o futuro político do estado!
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