Maduro acusa EUA de campanha de desinformação para justificar agressão militar contra Venezuela
Presidente venezuelano denuncia estratégia imperialista visando petróleo e soberania nacional, em meio a tensões renovadas no Caribe
Em uma transmissão recente do programa Con Maduro +, no episódio de número 90, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), reiterou acusações contra os Estados Unidos, afirmando que o governo norte-americano promove uma campanha sistemática de desinformação para justificar uma possível agressão militar. Segundo Maduro, o objetivo seria o controle dos recursos naturais venezuelanos, especialmente o petróleo.
Maduro destacou que não há "tensões" bilaterais, mas sim uma "agressão unilateral" por parte dos EUA contra um país soberano e pacífico. “Autoridades de Estados Unidos são os 'reis das fake news'”, afirmou o mandatário, referindo-se à administração de Donald Trump, que, de acordo com ele, utiliza mentiras para "justificar o injustificável". Ele comparou o atual movimento de navios de guerra americanos no Mar do Caribe a estratégias passadas, como a invasão do Iraque, qualificando-o como uma "ameaça extravagante e estapafúrdia" destinada a promover uma "troca de regime" e impor um governo alinhado aos interesses da oligarquia estadunidense.
O presidente venezuelano enfatizou que essa escalada militar carece de fundamento e visa submeter o povo venezuelano, violando a soberania bolivariana. “Não existe tensão entre Venezuela e Estados Unidos, o que há é uma agressão por parte da nação norte-americana contra um país livre e soberano”, explicou Maduro durante o programa. Ele criticou agências de notícias internacionais por difundirem narrativas influenciadas por multimilionários e magnatas americanos, que criam relatos fictícios para fins próprios.
Em contexto recente, as tensões se intensificaram com o anúncio dos EUA de uma recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro, acusado de narcoterrorismo e liderança do suposto "Cartel de los Soles". O governo Trump enviou navios de guerra ao sul do Caribe para operações antidrogas, incluindo a destruição de uma embarcação venezuelana, o que Maduro qualificou como propaganda e uso de inteligência artificial para fabricar evidências. O Pentágono negou o uso de IA, mas confirmou ações letais contra traficantes, elevando o risco de confrontos.
Maduro reafirmou o compromisso da Venezuela com a união nacional, a integridade territorial, a paz e o futuro do país. “Venezuela mais unida que nunca pela soberania, pela integridade territorial, pela paz, pela vida e pelo futuro”, declarou, promovendo a conquista da paz merecida pelo povo. Em resposta às ações americanas, a Venezuela mobilizou milhares de militares para a fronteira com a Colômbia e reforçou operações contra o narcotráfico, rejeitando as acusações de conivência com cartéis.
Essas declarações ecoam em um momento de crescente pressão internacional, com sanções dos EUA e da União Europeia contra o regime de Maduro, que nega irregularidades e acusa Washington de interferência imperialista. Analistas apontam que a narrativa de desinformação serve para justificar intervenções, semelhantes a episódios históricos como a Guerra do Iraque.
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