O presidente Lula foi submetido, há pouco, a mais um procedimento cirúrgico, objetivando aplacar futuros sangramentos na região cerebral. Conta, provavelmente, com a melhor equipe médica e estrutura hospitalar do país. Ainda assim, dada sua idade avançada e sua posição política, pululam especulações, torcidas (a favor e contra seu restabelecimento) e, não menos importantes, questões atinentes ao seu futuro político e do Partido dos Trabalhadores (PT).
Um dos pontos que, nos últimos anos, tem chamado a atenção é como políticos têm sido odiados e tal sentimento ganhando força e impulsionamento pelas redes sociais.
Recorde-se quando, há anos, faleceu Ruth Cardoso, esposa de Fernando Henrique Cardoso, e no velório esteve Lula; ou quando Marisa Letícia, esposa de Lula, faleceu, lá estava FHC. Na doença ou na morte, diferenças políticas eram deixadas de lado. Não há disputa, por mais acirrada que possa ser, que não seja escanteada frente aos sentimentos humanos de tristeza, luto e medo da doença.
No bojo da pandemia, com milhares doentes, morrendo e famílias sendo destruídas pela Covid-19, o então presidente Jair Bolsonaro fazia piadas, não raro, desprezava a dor alheia e os aspectos científicos de combate à doença.
Houve, então, o momento em que o presidente ficou doente. Um jornalista publicou, à luz da ética do consequencialismo, que, para o Brasil, seria melhor que Bolsonaro morresse, visto que sua gestão durante a pandemia era desastrosa.
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