Justiça interdita frigorífico da JBS em RO após vazamento de amônia intoxicar 27 trabalhadores
Em meio a preocupações com segurança laboral na agroindústria, MPT e Justiça do Trabalho agem para resguardar vidas – descubra os detalhes do incidente que parou as operações
Um vazamento de amônia ocorrido no sábado, 29 de novembro de 2025, no frigorífico da JBS em Pimenta Bueno, Rondônia, resultou na intoxicação de pelo menos 27 funcionários e na interdição imediata da unidade pela Justiça do Trabalho. O incidente, registrado por volta das 14h no setor de desossa, mobilizou equipes de emergência e expôs falhas que agora demandam correções urgentes para a retomada das atividades.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), os trabalhadores afetados foram evacuados rapidamente e encaminhados ao Hospital Municipal de Pimenta Bueno, apresentando sintomas como dores de cabeça. Dentre eles, duas gestantes permaneceram em observação, reforçando a gravidade do episódio para grupos vulneráveis. O MPT, responsável por abrir um inquérito civil logo após o ocorrido, solicitou inspeção imediata ao Corpo de Bombeiros, que emitiu relatório apontando a necessidade de isolamento total da câmara fria, com acesso restrito apenas às equipes de reparos.
No domingo, 30 de novembro, a juíza plantonista da 2ª Vara do Trabalho de Ariquemes, Silmara Negrett, determinou a paralisação completa das operações da unidade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por descumprimento. A decisão, proferida em resposta ao pedido de tutela de urgência parcial do MPT, inclui o afastamento de todos os funcionários dos setores impactados, a manutenção integral de salários e direitos trabalhistas durante o período de inatividade, e a obrigatoriedade de apresentação, em até 24 horas, de um plano de resposta emergencial e um relatório detalhado sobre o acidente.
Uma perícia técnica foi agendada para esta segunda-feira, 1º de dezembro, às 11h, com o objetivo de medir os níveis residuais de amônia e avaliar as condições gerais de trabalho no ambiente. A interdição só será suspensa após a comprovação, por meio de laudos periciais, de que todas as irregularidades foram corrigidas e o risco de novos vazamentos eliminado. O pedido do MPT por uma inspeção judicial imediata foi negado pela magistrada, que considerou a perícia suficiente para uma análise técnica imparcial.
Em nota oficial, a JBS, uma das maiores processadoras de carne do mundo, informou que o vazamento foi “rapidamente controlado”, com acionamento imediato dos protocolos de segurança e evacuação de todos os trabalhadores presentes. A empresa destacou que os funcionários utilizavam equipamentos de proteção individual (EPIs) no momento do incidente e receberam atendimento médico assim que relataram os sintomas. Segundo o frigorífico, todos os intoxicados foram avaliados e liberados do hospital, sem complicações graves reportadas até o momento. “Estamos comprometidos com a segurança de nossos colaboradores e implementaremos todas as medidas necessárias para prevenir recorrências”, afirmou a companhia em comunicado.
O episódio reacende debates sobre as condições de trabalho em indústrias de grande porte no setor agropecuário, especialmente em regiões como Rondônia, onde a expansão da produção de carne impulsiona a economia local, mas também exige vigilância rigorosa quanto a riscos químicos. Buscas em redes sociais e portais de notícias revelam que o incidente gerou repercussão imediata em perfis locais, como o da Pimenta Virtual, que detalhou a evacuação e o atendimento aos trabalhadores
Sites como G1 e Mais Rondônia corroboram os fatos, enfatizando a rapidez da resposta institucional para mitigar danos maiores. Não foram identificadas irregularidades prévias graves na unidade, mas o inquérito do MPT pode revelar se falhas de manutenção contribuíram para o vazamento.
Especialistas em saúde ocupacional consultados em reportagens recentes alertam que a amônia, usada como refrigerante em frigoríficos, é altamente tóxica em altas concentrações, podendo causar irritações respiratórias e neurológicas. A norma regulatória NR-20, que trata de inflamáveis e combustíveis, e a NR-15, sobre agentes químicos, serão centrais na perícia de amanhã. Até o fechamento desta reportagem, não há indícios de contaminação ambiental externa, mas monitoramento contínuo é recomendado pelas autoridades.
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