Fugitiva conhecida como “Princesinha do Crime” é resgatada por casal armado de presídio em São Paulo
Rafaela Sampaio Camorim, de 27 anos, condenada a 12 anos de prisão, fugiu do CPP Feminino do Butantã após ação ousada que durou cerca de 30 minutos;
A fuga de Rafaela Sampaio Camorim, de 27 anos, movimentou as forças de segurança de São Paulo nesta quinta-feira (18). Conhecida como a “Princesinha do Crime”, Rafaela cumpria pena de 12 anos de prisão em regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantã quando foi resgatada por um casal armado com pistolas. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou a ocorrência e informou que as buscas continuam na região.
Nas redes sociais, Rafaela se apresentava como pedagoga e especialista em gestão de recepções, com experiência em três empresas, curso superior em Pedagogia e habilidades profissionais que incluíam coordenação administrativa e atendimento ao público. Em seu perfil, destacava sempre a postura “cordial e assertiva”. Porém, fora do ambiente virtual, a jovem era apontada pela polícia como integrante de uma quadrilha especializada em roubos de carros de luxo.
O histórico criminal da fugitiva inclui a prisão em janeiro de 2022, quando a Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Municipal (GCM) de São Bernardo do Campo apreenderam cinco veículos roubados em operação conjunta. Embora tenha respondido em liberdade e sido posteriormente condenada, ela voltou a ser flagrada em crimes, como uma tentativa de fraude em agência bancária junto a um comparsa. Mesmo após o parceiro assumir a culpa, Rafaela foi presa por ter mandado em aberto relacionado a roubo de veículo.
A fuga desta semana foi marcada por uma ação cinematográfica. Segundo relatos de agentes penitenciários, o casal aproveitou o fluxo de entrada e saída de caminhões para render uma funcionária que monitorava o portão do CPP. Enquanto o homem mantinha vigilância, a mulher subiu ao segundo andar, fez de refém uma policial penal e libertou Rafaela. O resgate durou cerca de 30 minutos. Na saída, o trio atravessou a Rodovia Raposo Tavares, tentou roubar um carro em uma concessionária, mas foi surpreendido por um policial à paisana. Eles abandonaram a ação e fugiram a pé para uma região de mata próxima.
A ausência de policiais penais armados no entorno da unidade dificultou a contenção imediata. O protocolo de emergência foi acionado e mobilizou dezenas de agentes, incluindo policiais de folga e reforços de unidades vizinhas. O caso está sob investigação da Delegacia do Jardim Arpoador (75º DP), que busca identificar a participação de outros integrantes da quadrilha.
O espaço segue aberto para manifestação da defesa de Rafaela Sampaio Camorim. Até o momento, nem a jovem nem seus advogados se pronunciaram publicamente.
A fuga reacende o debate sobre a segurança em unidades prisionais de regime semiaberto e o fortalecimento de grupos organizados que desafiam o sistema penitenciário paulista.
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