Fernando Máximo enfrenta questionamentos de confiança em pré-candidatura ao governo de Rondônia
Pré-candidato do União Brasil desponta em pesquisas, mas lida com controvérsias familiares e políticas que podem impactar sua trajetória eleitoral
O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-RO) confirmou recentemente sua pré-candidatura ao governo do estado nas eleições de 2026. Com uma trajetória marcada por atuações na saúde pública, incluindo o cargo de secretário durante a pandemia de Covid-19, e projetos legislativos recentes como o PL 4664/2025, que propõe a criação de um “Intervalo Bíblico” em escolas públicas e privadas, Máximo tem se posicionado como uma opção conservadora e pró-armas no cenário político rondoniense.
Pesquisas recentes indicam que Máximo desponta entre os primeiros colocados na disputa. Um levantamento da Paraná Pesquisas, realizado em agosto de 2025, mostrou o deputado liderando um dos cenários estimulados para o governo de Rondônia, com empate em outro. Outro estudo, do Real Time Big Data em outubro de 2025, posicionou-o ao lado de nomes como o senador Marcos Rogério e o ex-governador Ivo Cassol (PP-RO) na preferência dos eleitores. Para o Senado, uma pesquisa da mesma Paraná Pesquisas apontou Máximo com 46,1% das intenções de voto.
Esses números refletem sua base sólida entre eleitores evangélicos e rurais, mas também revelam um cenário equilibrado, com polarização esperada para 2026, conforme análise do Metrópoles.
No entanto, a trajetória de Máximo não está isenta de controvérsias. Considerado o pré-candidato menos confiável entre os que se lançaram à disputa pelo Palácio Rio Madeira, segundo avaliações em círculos políticos locais, o deputado tem percorrido os grupos partidários de Rondônia em busca de alianças. Apesar das conversas com lideranças de diversos espectros, ele não tem logrado êxito em inspirar confiança plena, o que pode complicar suas articulações para formar uma coligação ampla.
Essa percepção de desconfiança se estende ao âmbito familiar e pessoal. Máximo é réu em um processo movido pela empresária Miranda Castro, esposa de seu primo, o ex-deputado federal Gilvan Máximo, na Justiça de Goiânia (GO). O caso envolve um contrato firmado para a dupla sertaneja Cleber e Cauan, no qual Miranda teria investido R$ 400 mil, sem receber qualquer retorno.
De acordo com relatos, o deputado não atende às ligações da autora da ação, o que agrava o impasse judicial. O processo, ainda em tramitação em segredo de justiça, levanta questionamentos sobre a gestão de recursos privados de Máximo e pode repercutir em sua campanha, especialmente na prestação de contas sobre fontes de financiamento, conforme exigido pela legislação eleitoral.
“Não dá para confiar em quem oferece o mundo para todos", disse uma liderança política de Rondônia a PAINEL POLÍTICO. Ele afirmou ainda que o deputado ‘transparece oportunismo', o que não inspira confiança, “se como secretário de Saúde ele sequer conseguiu construir um hospital para substituir o João Paulo II, como ele quer governar o estado, sem um projeto claro", e complementou, ‘ainda tem essa questão familiar, é difícil confiar em quem não cumpre acordos'.
Analistas políticos em Rondônia apontam que, para avançar, Máximo precisará não apenas capitalizar seus bons índices em pesquisas, mas também esclarecer pendências como essa para reconquistar credibilidade. Com o pleito se aproximando, o deputado tem pela frente o desafio de transformar suas articulações em uma base sólida, enquanto lida com ecos de desconfiança que vão além das urnas.
O que você acha da pré-candidatura de Fernando Máximo? Ele consegue superar esses obstáculos e se consolidar como favorito? Comente abaixo sua opinião e compartilhe este artigo com amigos e contatos políticos para debatermos o futuro de Rondônia!
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