FBI realiza busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro e crítico de Trump, em operação misteriosa
Antes aliado, diplomata tornou-se crítico feroz do presidente americano após primeiro mandato
O FBI, polícia federal dos Estados Unidos, realizou uma busca na residência de John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, nesta sexta-feira. A operação, que ocorreu em um subúrbio de Washington, foi confirmada por observações de jornalistas da AFP, mas os motivos da ação permanecem sob sigilo. Bolton, que já foi um aliado próximo de Trump, transformou-se em um de seus maiores críticos após deixar a Casa Branca em 2019.
Contexto da operação e tensões políticas
De acordo com informações divulgadas, agentes do FBI passaram a madrugada revisando a casa de Bolton. Imagens mostram a presença de policiais do condado de Montgomery vigiando o local após a operação. O diretor do FBI, Kash Patel, aliado de Trump, publicou uma mensagem enigmática no X (antigo Twitter): “Ninguém está acima da lei! Os agentes do FBI estão em uma missão”, sem esclarecer os detalhes do caso.
A relação entre Bolton e Trump deteriorou-se significativamente após o fim de sua passagem pelo governo, entre 2018 e 2019. Em janeiro de 2025, após o retorno de Trump à presidência, o republicano assinou um decreto acusando Bolton de vazar “informações sensíveis” durante seu período na Casa Branca. Além disso, Trump retirou a proteção do Serviço Secreto ao ex-conselheiro, cortou seu acesso a dados de segurança e inteligência, e o chamou publicamente de “idiota”.
Bolton, um republicano de 76 anos conhecido por seu bigode característico, ganhou projeção internacional como embaixador dos EUA na ONU durante o governo de George W. Bush, no contexto da Guerra do Iraque. Após deixar o governo Trump, ele passou a criticar abertamente as políticas do ex-presidente, incluindo a recente cúpula com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca.
Ameaças e contexto internacional
Outro ponto de tensão na trajetória de Bolton envolve uma suposta ameaça à sua vida. Ele alega ser alvo de um complô iraniano para assassiná-lo, planejado entre 2021 e 2022, como retaliação pelo assassinato do general Qasem Soleimani, morto em um ataque com drones no Iraque em 3 de janeiro de 2020, ordenado por Trump. Bolton declarou em janeiro deste ano que “a ameaça persiste”, reforçando a gravidade da situação.
Repercussão e especulações
A busca do FBI na casa de Bolton gerou intensa especulação nas redes sociais e na imprensa internacional. Alguns analistas sugerem que a operação pode estar ligada às acusações de vazamento de informações sensíveis, enquanto outros apontam para possíveis investigações relacionadas às tensões com o Irã. Até o momento, nem o FBI nem a Casa Branca emitiram comunicados oficiais sobre os motivos da ação.
No Twitter, usuários têm debatido a natureza política da operação, com alguns apoiadores de Trump celebrando a ação como uma demonstração de que “ninguém está acima da lei”, enquanto críticos do presidente veem a busca como uma possível retaliação política contra Bolton por suas declarações contra o governo.
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