Ex-primeira-dama da Coreia do Sul, Kim Keon Hee, é presa por acusações de corrupção
Kim Keon Hee enfrenta graves acusações enquanto ex-presidente Yoon Suk Yeol também está detido
A ex-primeira-dama da Coreia do Sul, Kim Keon Hee, foi presa nesta terça-feira (12) após o Tribunal Distrital Central de Seul emitir um mandado de prisão contra ela. Segundo a agência de notícias Yonhap, Kim enfrenta acusações de corrupção, incluindo fraude em ações, suborno e tráfico de influência ilegal. Este é um marco histórico, já que ela se torna a primeira ex-primeira-dama sul-coreana a ser detida. Seu marido, o ex-presidente Yoon Suk Yeol, também está preso, aguardando julgamento por insurreição após uma tentativa frustrada de impor a lei marcial em abril deste ano.
Contexto da prisão e acusações
Kim Keon Hee chegou ao tribunal vestindo um terno preto, fazendo uma reverência ao entrar, mas sem responder às perguntas da imprensa. Após a audiência, ela foi encaminhada a um centro de detenção em Seul, onde aguardou a decisão judicial. As acusações contra ela incluem:
Fraude em ações: Envolvimento em atividades financeiras ilícitas.
Suborno: Recebimento de itens de luxo, como duas bolsas Chanel e um colar de diamantes, supostamente oferecidos por um grupo religioso em troca de favores comerciais.
Tráfico de influência: Uso de sua posição para beneficiar proprietários de empresas e figuras religiosas, além de um articulador político.
Violação de leis de transparência financeira: Uso de um pingente de luxo da marca Van Cleef, avaliado em mais de US$ 43.000, durante uma cúpula da OTAN em 2022, sem declará-lo nas divulgações financeiras exigidas por lei.
A promotoria justificou o pedido de prisão apontando o risco de destruição de provas e interferência nas investigações. Um porta-voz da equipe do promotor especial declarou em coletiva de imprensa: “A prisão é necessária para garantir a integridade do processo investigativo.”
Os advogados de Kim negaram as acusações, classificando-as como “infundadas e especulativas”, especialmente no que diz respeito aos presentes que ela teria recebido. Até o momento, não houve novos comentários da defesa após a prisão.
Yoon Suk Yeol: um ex-presidente em julgamento
Paralelamente, o ex-presidente Yoon Suk Yeol, destituído do cargo em abril de 2025, enfrenta acusações ainda mais graves. Ele é julgado por insurreição, crime que pode resultar em prisão perpétua ou até pena de morte na Coreia do Sul. Além disso, Yoon é acusado de abuso de poder e outras irregularidades. Ele nega todas as acusações e tem se recusado a comparecer às audiências ou a colaborar com os promotores.
A tentativa de impor a lei marcial, que culminou em sua destituição, gerou um terremoto político no país, abalando a confiança pública nas instituições. A prisão de sua esposa, Kim Keon Hee, intensifica o escândalo que envolve o casal, colocando-os no centro de uma das maiores crises políticas da história recente da Coreia do Sul.
Repercussão internacional e nas redes sociais
A notícia da prisão de Kim Keon Hee rapidamente se espalhou pelas redes sociais e pela imprensa internacional. No Twitter, usuários sul-coreanos expressaram indignação e surpresa com o caso, enquanto outros apontaram para a necessidade de maior transparência na política do país. Um tweet amplamente compartilhado dizia: “Primeira-dama presa por corrupção? Isso é um novo capítulo sombrio para a Coreia do Sul.”
Jornais como o The Korea Herald e a BBC também cobriram o caso, destacando a gravidade das acusações e o impacto político do escândalo. Segundo a BBC, “a prisão de Kim Keon Hee reflete um momento de profunda instabilidade política na Coreia do Sul, com implicações que podem reverberar por anos.”
Histórico de escândalos na política sul-coreana
A Coreia do Sul tem um histórico de escândalos envolvendo suas lideranças políticas. Em 2016, a então presidente Park Geun-hye foi destituída e posteriormente presa por corrupção e abuso de poder, em um caso que envolveu subornos da Samsung e outras empresas. A prisão de Yoon Suk Yeol e Kim Keon Hee parece seguir um padrão de crises que frequentemente abalam a confiança dos cidadãos no sistema político do país.
A prisão de Kim Keon Hee marca um momento histórico e preocupante para a Coreia do Sul, reforçando a percepção de que a corrupção e o abuso de poder continuam a desafiar as instituições democráticas do país. Enquanto o julgamento de Yoon Suk Yeol avança, os olhos do mundo estão voltados para Seul, aguardando os desdobramentos desse escândalo de proporções inéditas.
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