Ex-presidente do BRB afirma que seguia ordens diretas de Ibaneis Rocha em 'operações sensíveis'
Estratégia de Defesa de Paulo Henrique Costa Joga Luz Sobre Interferências do Governador do DF em Decisões do Banco Público
Em um desdobramento que agita o cenário político do Distrito Federal, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, confidenciou a auxiliares próximos, durante sua estada nos Estados Unidos, que todas as decisões estratégicas da instituição eram subordinadas a ordens do governador Ibaneis Rocha (MDB). A revelação, reportada pela revista Veja, ocorre no contexto da Operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal para investigar supostas fraudes em carteiras de crédito negociadas entre o BRB e o Banco Master, liquidado extrajudicialmente pelo Banco Central (BC) em novembro de 2025.
De acordo com relatos de auxiliares ouvidos pela Veja, Costa enfatizou que “todas as decisões do banco passavam pelo colegiado, eram referendadas em pareceres jurídicos e, o mais importante, que ele sempre obedecia ordens do governador Ibaneis”. Ele teria detalhado que o governador interferia não apenas em operações de grande porte, mas também em atividades de varejo, como concessões de empréstimos a empresas e pessoas físicas, exigindo “satisfações” constantes sobre cada passo tomado pela diretoria do banco.
A declaração de Costa foi feita no mesmo dia em que o Banco Central determinou a liquidação do Banco Master, em 22 de novembro de 2025, medida que expôs irregularidades em ativos adquiridos pelo BRB por cerca de R$ 1 bilhão. O ex-presidente, afastado do cargo por decisão judicial no âmbito da Operação Compliance Zero, negou ter prévio conhecimento das fraudes nos títulos do Master e atribuiu a fiscalização falha ao próprio Banco Central. Costa, que dividia advogado com o governador Ibaneis Rocha, estaria considerando uma delação premiada, o que tem gerado inquietação no Palácio do Buriti, segundo fontes próximas ao caso.
A defesa de Paulo Henrique Costa rebateu veementemente as informações publicadas. Em nota enviada à imprensa, o advogado do ex-presidente afirmou que “as decisões do banco eram colegiadas e seguiam normas internas rigorosas”, negando qualquer subordinação direta a ordens pessoais do governador. A assessoria de Ibaneis Rocha, por sua vez, não se pronunciou oficialmente sobre as alegações até o momento da publicação desta reportagem, mas aliados do MDB no DF classificam as declarações como “tentativa de transferência de culpa” em meio à pressão por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
O caso ganha contornos ainda mais amplos ao envolver figuras nacionais. Postagens em redes sociais e reportagens apontam conexões com o ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), em transações suspeitas entre os bancos Master e BRB. O deputado distrital Fábio Felix (PSOL), um dos mais vocais na oposição, cobrou em vídeo nas redes sociais uma “apuração rigorosa” e destacou como as irregularidades afetam diretamente os contribuintes do DF, que arcam com os prejuízos estimados em centenas de milhões de reais. Da mesma forma, a deputada federal Leila Barros (PDT-DF), conhecida como Leila do Vôlei, usou suas plataformas digitais para exigir esclarecimentos, afirmando que “muita coisa precisa ser esclarecida nesse escândalo envolvendo BRB e Master”.
A Operação Compliance Zero, conduzida pela Polícia Federal com apoio do Ministério Público Federal (MPF), mira um suposto esquema de lavagem de dinheiro e corrupção que teria movimentado bilhões em ativos tóxicos. O BRB, banco público controlado pelo Governo do Distrito Federal, adquiriu carteiras de crédito do Master sem due diligence adequada, o que resultou em perdas significativas para os cofres públicos. Especialistas em direito bancário alertam que, se confirmadas as interferências políticas, o caso pode configurar crime de responsabilidade contra o governador Ibaneis Rocha, abrindo caminho para um processo de impeachment na CLDF.
Nas redes sociais, o tema explodiu em debates acalorados. Jornalistas como Brunno Melo, âncora da CBN Brasília, repercutiram a matéria da Veja com mais de 2 mil curtidas em poucas horas, questionando a governança do BRB sob influência direta do Executivo. Usuários no X (antigo Twitter) cobram transparência, com hashtags como #EscândaloBRB e #InvestigueIbaneis ganhando tração. Rodrigo Rollemberg (PSB) foi um dos que defendeu publicamente a instalação de uma CPI, chamando o episódio de “o maior assalto à história do BRB”.
Enquanto o inquérito avança, o Distrito Federal assiste a uma crise de confiança em suas instituições financeiras. O BRB, fundado em 1971 como pilar do desenvolvimento local, agora enfrenta questionamentos sobre sua autonomia em um ambiente de forte politização. Analistas políticos preveem que o desfecho pode impactar as eleições de 2026, enfraquecendo a base do MDB no DF.
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