Estátua da Liberdade da Havan é destruída por incêndio criminoso em Petrolina
Réplica simbólica da rede varejista vira alvo de vandalismo na madrugada, reacendendo debate sobre ataques a símbolos empresariais no Brasil
Na madrugada desta terça-feira, 23 de setembro de 2025, a icônica réplica da Estátua da Liberdade, instalada em frente à loja Havan na Avenida Honorato Viana, em Petrolina, Sertão de Pernambuco, foi completamente destruída por um incêndio de origem criminosa.
O ato de vandalismo, registrado por câmeras de segurança, mostra dois suspeitos chegando ao local por volta das 2h e ateando fogo ao monumento, que representa a "liberdade de compra" para a rede de varejo comandada pelo empresário Luciano Hang. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 3h14 e conseguiu conter as chamas, que se espalharam brevemente para o terreno adjacente, mas a estrutura de acrílico foi reduzida a apenas a armação metálica remanescente.
A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da 193ª Circunscrição vinculada à 23ª Delegacia Seccional, instaurou inquérito para investigar os crimes de dano e incêndio doloso, configurados pela clara intenção de causar prejuízos. Peritos estiveram no local na manhã de hoje para coletar vestígios, e as imagens das câmeras de segurança serão analisadas para identificar os responsáveis.
Este é o terceiro incidente similar contra as estátuas da Havan em menos de dois anos, seguindo ataques em São Carlos (SP), em dezembro de 2019, e em Porto Velho (RO), em dezembro de 2023.
No caso de Rondônia, duas pessoas em uma motocicleta foram flagradas jogando um líquido inflamável na base do monumento, destruindo-o em minutos, o que levou a Havan a oferecer uma recompensa de R$ 100 mil por informações que ajudassem na identificação dos autores.
Em nota oficial divulgada nas redes sociais, a Havan classificou o episódio como "um ataque à democracia, ao direito de existir" e reforçou seu compromisso com as autoridades. A empresa afirmou que "estará junto às autoridades para que as investigações avancem o mais rápido possível e que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados".
Luciano Hang, proprietário da rede e conhecido por seu posicionamento político conservador, lamentou o ocorrido em vídeo publicado no perfil oficial da Havan no X (antigo Twitter), declarando: "É inaceitável o que aconteceu em Petrolina. Em que país estamos vivendo? Onde as pessoas não aceitam o contraditório. Isto é mais um ato de intolerância contra a Havan. Um ato criminoso como esse não pode ficar impune".
Hang também destacou que as estátuas, presentes em diversas unidades da rede pelo Brasil, tornaram-se símbolos queridos pelas comunidades locais, atraindo turistas e moradores para fotos e visitas.
O incidente em Petrolina gerou repercussão imediata nas redes sociais, com o vídeo das câmeras de segurança sendo compartilhado milhares de vezes e acumulando mais de 10 mil visualizações em poucas horas. Perfis como @choquei e @siteptbr relataram o caso com alertas urgentes, enquanto a conta oficial da Havan (@havanoficial) mobilizou seguidores para denúncias via telefone 0800 517 0051.
Especialistas em segurança consultados por veículos como o Blog do Magno e ND Mais apontam para um possível padrão de intolerância política, dado o histórico de Hang como apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022. No entanto, as investigações em Petrolina e Porto Velho não identificaram motivações políticas confirmadas até o momento, focando em elucidação factual.
A Havan, uma das maiores redes de varejo do país, com mais de 160 lojas espalhadas pelo Brasil, investe em réplicas da Estátua da Liberdade como marca registrada desde sua fundação em 1986, em Brusque (SC). Cada monumento custa cerca de R$ 500 mil para produção e instalação, segundo dados divulgados pela empresa em episódios anteriores de vandalismo.
Em São Carlos, após o incêndio de 2019, a estátua foi reconstruída em quase um ano, demonstrando a resiliência da rede. Autoridades de Pernambuco e Rondônia enfatizam a importância de denúncias anônimas para avançar nas apurações, enquanto a sociedade civil discute a necessidade de maior proteção a símbolos culturais e empresariais em um contexto de polarização.
Este caso reforça preocupações com a segurança de patrimônio privado no Brasil, especialmente em regiões como o Sertão pernambucano e o Norte, onde a Havan gera empregos e impulsiona o comércio local.
Acompanhe as atualizações sobre as investigações e compartilhe sua opinião nos comentários abaixo: o que você acha que motiva esses atos de vandalismo? Sua voz importa para debater soluções coletivas.
Palavras-chave: Havan, estátua da liberdade, incêndio criminoso, Petrolina, Pernambuco, Luciano Hang, vandalismo, Porto Velho, Rondônia, investigação policial.
Siga o Painel Político nas redes sociais:
Twitter: @painelpolitico
Instagram: @painelpolitico
LinkedIn: Painel Político
Junte-se a nós:
Canal no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029Va4SW5a9sBI8pNwfpk2Q
Telegram: https://t.me/PainelP
Hashtags: #PainelPolitico #Havan #IncendioCriminoso #Petrolina #LucianoHang #Vandalismo #PortoVelho #Democracia #InvestigacaoPolicial