Empresário confessa ter matado namorada e simulado acidente para ocultar crime na MG-050 em Minas Gerais
Vídeo de pedágio e contradições periciais levaram Polícia Civil a investigar o caso como feminicídio, resultando na prisão e confissão do companheiro da vítima
Em um desdobramento chocante, o empresário Alison de Araújo Mesquita, de 43 anos, confessou à Polícia Civil na noite de segunda-feira (15 de dezembro de 2025) ter matado a namorada, Henay Rosa Gonçalves Amorim, de 31 anos, e forjado um acidente de trânsito para encobrir o crime. A confissão foi confirmada ao g1 pelo advogado do suspeito, Michael Guilhermino.
Inicialmente registrado como acidente fatal na rodovia MG-050, em Itaúna (MG), o caso ocorreu no domingo (14 de dezembro), quando o carro do casal invadiu a contramão e colidiu frontalmente com um micro-ônibus de turismo no km 90. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), Henay estava no banco do motorista, e Alison no do passageiro. A vítima morreu no local, enquanto o suspeito sofreu ferimentos e foi socorrido.
A reviravolta na investigação começou com imagens de uma câmera de pedágio em Itaúna, captadas às 5h56 do domingo, poucos minutos antes da colisão. O vídeo mostra Henay imóvel e sem reagir no banco do motorista, enquanto Alison, do banco do passageiro, estica o corpo para pagar a tarifa e manobrar o volante de forma improvisada.
A atendente do pedágio questionou se estava tudo bem, e o suspeito respondeu que a companheira passava mal, indicando que pararia para atendimento, mas seguiu viagem. Nove minutos depois, ocorreu o acidente.
Além do vídeo, a Polícia Civil identificou contradições entre a dinâmica da colisão e as lesões no corpo de Henay, sugerindo que ela já estava inconsciente ou morta antes do impacto. Peritos indicaram, de forma preliminar, que a batida sozinha seria improvável como causa exclusiva da morte. Relatos colhidos apontaram comportamento suspeito de Alison após o acidente, como arranhões no rosto, suor excessivo e troca de roupas. Durante o velório, marcas no corpo da vítima foram observadas, compatíveis com agressões anteriores.
A investigação também apurou possíveis histórico de violência doméstica, com análise de mensagens, fotografias e registros médicos. Diante dos indícios, o sepultamento foi adiado para nova perícia, e o caso foi reclassificado como homicídio com indícios de feminicídio.
Alison de Araújo Mesquita foi detido na manhã de segunda-feira (15), durante o velório de Henay em Divinópolis (MG), sem reagir à abordagem. Celulares do casal foram apreendidos para perícia. A Polícia Civil aguarda o laudo de necropsia e conclusão de oitivas para avançar no inquérito.
Em nota inicial, a defesa informou que o investigado colaboraria com as investigações.
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