Em bunker israelense, governador de Rondônia enfrenta críticas por viagem oficial em meio à crise no Oriente Médio
Marcos Rocha relata tensão após ataques com mísseis, enquanto população questiona necessidade da missão internacional e situação da saúde pública no estado
Em meio a uma escalada de tensões no Oriente Médio, o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), encontra-se retido em Israel desde o dia 6 de junho de 2025, onde precisou se abrigar em um bunker após ataques com mísseis ao território israelense. A situação, que já gerava questionamentos pela natureza da viagem oficial, ganhou novos contornos com a deterioração do cenário geopolítico na região.
De acordo com informações oficiais, Rocha viajou a convite do governo israelense para participar de um evento sobre inovação em segurança pública. No entanto, a missão coincidiu com um dos momentos mais delicados das relações entre Israel e Irã, resultando em uma situação de risco para a comitiva rondoniense.
Críticas e questionamentos
A publicação do governador nas redes sociais gerou uma série de manifestações críticas. Entre os comentários mais contundentes, destacam-se:
"Esse esforço deveria ser usado pelo hospital João Paulo, pelas escolas, saneamento básico, mas preferiu ir para Israel... ganhar diárias absurdas!!!" - comentou uma usuária identificada como Glause Oliveira.
"O estado de Rondônia em guerra com a saúde e segurança gritando por socorro, homem viajando dando trabalho" - criticou Francisco Júnior, outro internauta.
A usuária Margarete Domingos fez uma análise mais aprofundada da situação:
"Nós temos conflitos, mas guerra é o que o senhor está presenciando [...] O apoio que o senhor precisa para nós está no Planalto, na bancada federal e estadual."
Outro usuário afirmou:
Oh governador que dó da vossa excelência né! Enquanto vossa excelência esta em Israel o hospital regional é Heuro está em estado de calamidade e próprio João Paulo que é da capital e a vossa excelência fazendo vídeos para população dando explicação, onde vossa excelência está em Israel né? E fora Detran que todos os dias agora faz blitz no município de cacoal que vossa excelência deve exigir o diretor para manda os efetivo de Porto velho para cacoal né?? Mais fique tranquilo estamos orando para vossa excelência volta com muita saúde e paz no coração e vamos orar mais para Deus toca em seu coração para olhar para saúde piblica do estado que está em calamidade né!!! Esses vídeos até hoje senhor deve não ter feito ou dado amnésia né??? Mais vamos deixa para senhor vim a candidato ao senado do nosso estado. Fica com Deus coronel
Questionamentos sobre transparência
Além das críticas sobre o momento da viagem, surgiram questionamentos sobre a transparência da missão oficial. Como apontado por uma cidadã identificada como Marília Silva:
"O que foi fazer aí mesmo??? Queremos respostas, muito sombrio essa viagem, nem Presidente foi aí??"
O Itamaraty informou que está monitorando a situação das comitivas brasileiras em Israel e negocia possibilidades de saída por terra através da Jordânia. Além de Marcos Rocha, outros políticos brasileiros também se encontram no país, expondo o que especialistas classificam como falta de avaliação de risco na organização das missões oficiais.
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Impacto na gestão estadual
Enquanto o governador permanece em Israel, crescem as críticas sobre a gestão da saúde pública no estado. Diversos comentários nas redes sociais apontam para problemas estruturais no Hospital João Paulo II, principal unidade de urgência e emergência do estado, e questionam a priorização de viagens internacionais em detrimento de investimentos locais.
A assessoria do governo de Rondônia emitiu nota oficial na sexta-feira (13) para informar sobre as condições de segurança do governador, garantindo que tanto ele quanto os demais membros da comitiva estão recebendo apoio adequado das autoridades israelenses. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre o custo total da viagem ou sobre os resultados esperados da missão internacional.
Repercussão nacional
O caso ganhou repercussão nacional, sendo citado em diversos veículos de comunicação como exemplo do que especialistas chamam de "despreparo diplomático" na organização de missões internacionais por parte de autoridades brasileiras. A situação expõe não apenas os riscos da falta de avaliação adequada do cenário geopolítico, mas também questiona a necessidade e o timing de viagens oficiais em momentos de crise interna.
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