Há praticamente um mês aconteceram as eleições venezuelanas e Nicolas Maduro foi declarado pelo órgão eleitoral, presidente reeleito do país. A reeleição, confirmada também pela Corte Suprema da Venezuela, foi uma fraude, mas, de acordo com Francisco Gomes Junior, advogado e presidente da ADDP (Associação de Defesa dos Dados Pessoais e Consumidor), isso pouco importa. “Atas com QR Code únicos e hashes foram analisadas por vários órgãos internacionais em vão, Maduro foi declarado o vencedor e como possui o apoio incondicional das Forças Armadas venezuelanas, permanecerá no poder por mais 5 anos”.
Segundo o especialista, internamente, a questão caminha para uma resolução, com as instituições validando a fraude e uma forte repressão inibindo o povo e opositores de se manifestarem, sob a alegação de que há uma conspiração liderada pelo governo norte-americano, com apoio de europeus contra o regime chavista. “O inimigo externo foi criado e é alimentado todo dia com novas versões e fatos enganosos”, pontua o advogado.
Se internamente o caminho aponta para a vitória de quem detém o controle das forças armadas, para alguns países da América do Sul, sobretudo para o Brasil, a questão parece se complicar cada vez mais. Fiador do acordo de Barbados, onde alinhavou que haveria eleições livres e justas, o governo brasileiro ficou em uma encruzilhada.
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