Editorial: Sobre as calúnias do vereador agressor de mulheres que vai responder na justiça por suas leviandades
Painel Político não se intimidará diante de acusações infundadas e reafirma compromisso com a verdade; nosso repúdio será na justiça
O vereador Antônio Marcos Mourão Figueiredo, vulgo “Marcos Combate”, protagonizou mais um episódio controverso ao proferir, nesta segunda-feira, acusações infundadas no plenário da Câmara dos Vereadores de Porto Velho. As declarações, que tentam macular a reputação do editor do Painel Político, Alan Alex, serão tratadas com rigor nas esferas cível e criminal do Judiciário.
Desde o último domingo, uma série de ataques promovidos através de mensagens em grupos de Whatsapp, partiram do vereador com gravíssimas insinuações, uma ‘guerrilha virtual', sem problemas, faz parte do processo, e ele como agente público, tem todo o direito de fazer questionamentos. O que ele não tem é direito de ser mentiroso e leviano.
Jamais, em momento algum, qualquer pessoa ligada a PAINEL POLÍTICO procurou o vereador, muito pelo contrário. Figueiredo, que ao encontrar nosso advogado na Câmara dos Vereadores, que tratava de assunto diverso com o presidente da Casa, vereador Gedeão Negreiros, propôs um ‘contratinho’ para que o blog, que à época, havia publicado notícia sobre um boletim de ocorrência e pedido de medida protetiva feito por sua ex-esposa, em troca de ‘apagar a postagem'. A resposta que ele recebeu foi que ‘o blog não recuaria, e que aquilo se tratava de uma proposta que poderia ser encarada como uma chantagem'.
PAINEL POLÍTICO tem uma longa e sólida reputação, como um veículo independente e combativo. Nossa receita principal se deve a contratos de consultoria, escritórios de advocacia, assinantes e colaboradores. Não temos contratos publicitários com nenhum órgão público, mas também não recriminamos os blogs e sites que possuem. Pelo contrário, cada veículo e jornalista deste Estado tem sua própria história, com sucessos e dificuldades, pelas quais todas as empresas passam. E merecem respeito e reconhecimento.
Ao promover ataques destemperados, pelo fato de não conseguir atingir seus objetivos, como cargos na esfera municipal ou contratos para suas empresas e de apaniguados, o vereador desonra seus 2.829 eleitores, que deixaram suas casas para votar nele.
Este editorial é um repúdio às falas do vereador, que em breve terá que se retratar publicamente, devido a gravidade de suas acusações. Como veículo democrático, trabalhamos para dar voz a todos, independente de posturas ideológicas. Críticas ao trabalho da imprensa são necessárias e são o que nos faz melhorar.
O Judiciário será acionado para que as calúnias e difamações de Marcos Combate sejam devidamente julgadas. Na esfera cível, o vereador deverá responder por danos morais; na criminal, enfrentará as consequências de suas acusações irresponsáveis, que extrapolam a imunidade parlamentar, conforme jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF). O STF já decidiu, em casos como o Inquérito 2915/PA, que a imunidade não protege parlamentares quando suas declarações não têm relação direta com o exercício do mandato ou quando configuram crimes contra a honra, como calúnia e difamação.
O blog reafirma que não se curvará a pressões ou sensacionalismo de um parlamentar cuja trajetória é marcada por denúncias graves, investigações trabalhistas e registros policiais por violência doméstica. A justiça será o palco para esclarecer os fatos e responsabilizar o vereador por suas ações irresponsáveis.
Ao invés de se posicionar sobre os processos aos quais responde, ele optou por práticas difamatórias. “Não vamos nos calar diante de um vereador que usa o plenário para difamar e pressionar, buscando vantagens pessoais”, declara Alan Alex, editor do Painel Político e jornalista com mais de 25 anos de atuação séria e independente.
“Já enfrentamos figuras muito mais influentes e poderosas que Marcos Combate, um empresário endividado, com histórico de agressor e sem relevância política expressiva. Vai responder nas esferas cível e criminal, e ainda terá que se retratar no mesmo Plenário onde proferiu as acusações", afirmou o editor do blog.
O que você vai ler abaixo, é um resumo do que já foi publicado em PAINEL POLÍTICO sobre o péssimo exemplo dado por uma autoridade eleita. Um homem que afirma ter ‘Deus a seu lado', que acredita piamente em suas mentiras, não é parâmetro moral para promover ataques ou ser oposição. O deputado estadual Eyder Brasil resumiu bem o ‘oposicionismo’ do vereador:
Um histórico de violência e denúncias
O vereador, filiado ao partido AGIR, é alvo de sérias acusações que vão além da retórica politiqueira. Em outubro de 2021, um boletim de ocorrência (nº 159376/2021) registrado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher revela um episódio alarmante. A ex-esposa de Marcos Combate relatou à polícia que ele invadiu seu apartamento e a espancou, deixando hematomas em seus braços. “Ele já me agrediu na frente dos meus filhos, e dessa vez meu filho de 13 anos se trancou no quarto, com medo. Temi que ele pudesse se machucar”, relatou a vítima, que solicitou medida protetiva com urgência.
A autoridade policial confirmou que não era a primeira vez: outros registros apontam agressões verbais, puxões de cabelo e chutes, além de tentativas de intimidação, como o bloqueio de cartões bancários e e-mails ameaçadores. Outra medida protetiva foi concedida a uma servidora pública, que denunciou Marcos Combate por ameaças e assédio no ambiente de trabalho.
Justiça de Rondônia concede medida protetiva à servidora municipal contra vereador de Porto Velho
Em uma decisão proferida nesta sexta-feira, 15 de agosto de 2025, o juiz Victor de Santana Menezes, da 1ª Vara de Garantias de Porto Velho, determinou a aplicação de medidas cautelares e protetivas em favor de uma servidora pública municipal, que acusa
Esses episódios expõem um perfil agressivo e controlador, incompatível com a conduta esperada de um representante público.
A violência relatada não se restringe ao âmbito doméstico: o vereador também é investigado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por denúncias de violações trabalhistas envolvendo cerca de 100 funcionários do setor de limpeza de sua empresa.
Chama a atenção que, apesar da Lei Federal nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e da Lei Estadual de Rondônia nº 5.278/2022, que proíbem agressores de ocuparem cargos públicos, um cidadão com histórico de agressões e ameaças consiga assumir o cargo de vereador. Essas legislações reforçam a necessidade de proteger vítimas de violência doméstica e garantir que ocupantes de cargos públicos tenham conduta ilibada, o que levanta questionamentos sobre a permanência de Marcos Combate no cargo.
Irregularidades trabalhistas sob investigação
Uma denúncia apresentada ao MPT, anexada ao inquérito civil nº 000937.2023.14.000/2, expõe um cenário preocupante de desrespeito aos direitos trabalhistas. Segundo o documento, os trabalhadores enfrentam atrasos sistemáticos nos salários, ausência de recolhimento do FGTS e são coagidos a assinar contracheques com datas retroativas, comprometendo seus direitos.
A procuradora do Trabalho Camilla Holanda Mendes da Rocha determinou a abertura de investigação, com atenção ao sigilo do denunciante, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Relatos de colaboradores revelam práticas ainda mais graves. Durante o processo eleitoral, Marcos Combate teria chamado funcionários para reuniões em sua sala, onde, sob o som de hinos religiosos em alto volume, “pedia votos” enquanto a gerente de RH, conhecida como “Dona Lili”, monitorava para evitar gravações.
Essas condutas, que configuram possível abuso de poder econômico, reforçam a imagem de um político que utiliza métodos questionáveis para alcançar seus objetivos.
A resposta do Painel Político
O Painel Político não se intimidará diante das tentativas de Marcos Combate de usar o plenário da Câmara para atacar a imprensa livre. As acusações infundadas proferidas pelo vereador, que tenta se posicionar como vítima enquanto acumula denúncias de violência e irregularidades, não silenciarão este veículo. “Já enfrentamos pessoas muito mais poderosas que um empresário endividado com um histórico de agressões. Nosso compromisso é com a verdade e a transparência”, afirma Alan Alex.
Difamador contumaz
O vereador usou a tribuna para mentir. Afirmou que o advogado Muryllo Ferri Bastos, responsável pelo judicial do blog ‘é sobrinho do jornalista Alan Alex', sendo de uma leviandade absurda, no sentido de querer criar uma situação de escândalo, sequer se deu ao trabalho de verificar suas alegações. Teceu graves insinuações contra o jornal eletrônico Rondoniaovivo, que também está acionando o vereador judicialmente. O objetivo de Figueiredo é difamar, sem ter o mínimo de responsabilidade sobre suas palavras, mas a justiça está aí para punir os excessos.
O vereador quer cargos na municipalidade, e contratos de prestação de serviços, e acha que os jornalistas estão atrapalhando seus projetos pessoais. Endividado com diversas pessoas, com empresas falindo, precisa pagar as contas de campanha e acredita que ‘tirando do caminho’ os que publicaram seus malfeitos, ele vai estar com estrada livre para atingir seus objetivos.
Nesta terça-feira ele voltou a atacar o editor deste blog, acusando-o de uso de cocaína ‘nas noites de Brasília'. Vamos anexar ao processo, um exame toxicológico a ser ser feito ainda hoje, comprovando que Combate é um mentiroso contumaz. Vai se entender com a justiça criminal.
Ligações perigosas
O vereador também mantém relações com elementos ligados ao crime organizado de Porto Velho, uma proximidade perigosa com elementos que em passado recente, foram presos exatamente por financiar campanhas eleitorais em troca de cargos e contratos.
Um desses elementos, conhecido como ‘Beto Baba', que tem uma proximidade íntima com o vereador, financiou a campanha eleitoral da falecida deputada estadual Ana da 8, que chegou a firmar um contrato em cartório onde se comprometia a ceder o cargo de chefia de gabinete para integrantes do bando, além da obrigação de destinar recursos de emendas parlamentares para associações por eles indicadas. O caso foi investigado pelo Ministério Público de Rondônia, à época comandado pelo Procurador Héverton Aguiar. Como bem disse o deputado Eyder Brasil, ‘existem vereadores com rabo preso com o crime organizado'.
Um chamado à reflexão
É inaceitável que, em pleno 2025, um político com histórico de violência doméstica e ameaças ocupe um cargo público, contrariando a Lei Maria da Penha e a legislação estadual de Rondônia. Está na hora de combater a violência doméstica com ações concretas, e a Câmara de Vereadores de Porto Velho poderia começar dando o exemplo, exigindo conduta ética e ilibada de seus membros e punindo exemplarmente um político publicamente agressor de mulheres e assediador.
Também é inadmissível que o vereador utilize seu cargo eletivo para atuar apenas em busca de seus interesses escusos.
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