Do lixo às enchentes: Léo Moraes detalha desafios e ações da gestão em entrevista
Ao Resenha Política, o prefeito Léo Moraes (Podemos) aborda a instabilidade na coleta de resíduos, alagações históricas e mobilidade urbana, atribuindo problemas a disputas judiciais
O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), concedeu uma entrevista detalhada ao podcast Resenha Política, apresentado pelo jornalista Robson Oliveira em parceria com o site Rondônia Dinâmica, gravada no final de 2024 e com a primeira parte já disponível. O tema central foi a crise na coleta de lixo na capital rondoniense, que ganhou visibilidade nos últimos meses de 2025 devido a disputas judiciais entre empresas e transições contratuais.
Robson Oliveira classificou a situação como “um gargalo muito sério”, destacando que o acúmulo de resíduos se intensificou “nos últimos 50 dias”. Ao questionar o prefeito sobre o andamento da questão, Moraes rebateu que “esse problema não é de 50 dias, esse problema é de anos”, atribuindo a origem a uma “suspeita de irregularidade na licitação” que levou à suspensão do contrato anterior pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO). Ele enfatizou: “Tudo isso foi originado por conta de uma suspeita de irregularidade na licitação que culminou na empresa contratada que trabalhava de forma precária há muitos e muitos anos”, esclarecendo que se referia à “questão administrativa, processual e legal”.
O prefeito explicou que o TCE determinou a suspensão do contrato com a empresa anterior (EcoRondônia/Marquise), levando à contratação emergencial enquanto uma nova licitação era preparada. “O Tribunal de Contas determinou o cancelamento, a suspensão do contrato e, em decorrência disso, contrata-se, de forma emergencial, em paralelo, licitação para o contrato do lixo. Essa gestão cumpre as determinações e as decisões dos homens”, afirmou. Em 2025, a transição para o consórcio Eco PVH gerou falhas operacionais, com denúncias de acúmulo de lixo em bairros e distritos, levando a notificações, processos administrativos e multas aplicadas pela prefeitura.
Moraes descreveu o cenário atual como “nesse imbróglio judicial”, com decisões alternadas que impactam triplicadamente: a população (demora na restauração do serviço), os cofres públicos (indenizações e custos de transição) e os trabalhadores (instabilidade empregatícia). “A gente fica nesse cumprimento de decisões que traz um prejuízo triplicado pra gente. O primeiro é a população. Porque para restabelecer o serviço demanda tempo”, disse. Ele também apontou dificuldades operacionais, como a retenção de funcionários experientes pela empresa anterior devido a “muitas relações” no setor.
Como cidadão, o prefeito opinou que empresas em capitais como Porto Velho deveriam operar com margem extra: “Uma empresa que entra numa capital, como é o caso de Porto Velho, deveria, na minha opinião, se o contrato tava falando que era pra colocar 30 caminhões, que entrasse com 50”. Sobre fiscalização, confirmou procedimentos em curso, com multas potenciais de centenas de milhares de reais, respeitando o rito legal.
A entrevista também abordou alagações, com Moraes citando ações como limpeza de mais de 600 bocas de lobo, instalação de ecobueiros e ecobarreiras, além de projetos de macrodrenagem com recursos federais de cerca de “200 milhões”. Ele associou problemas a estruturas herdadas e chuvas intensas.No tema mobilidade urbana, o prefeito destacou a anulação de mais de 114 mil infrações por radares instalados sem sinalização adequada na gestão anterior, com reativação após ajustes, incluindo sonorizadores e limites de velocidade elevados para 50-60 km/h.
Moraes descreveu o cenário herdado como desafiador, citando Porto Velho como a capital com pior qualidade de vida no Índice de Progresso Social (IPS) em relatórios recentes, com baixos indicadores em saúde e saneamento. A entrevista terminou em tom mais leve, com o prefeito elogiando o formato do podcast e reconhecendo a cobrança interna em sua equipe.
A segunda parte da entrevista está prevista para o dia 25 de dezembro de 2025.
10 Frases Marcantes de Léo Moraes na Entrevista:
“Esse problema não é de 50 dias, esse problema é de anos.”
“Tudo isso foi originado por conta de uma suspeita de irregularidade na licitação que culminou na empresa contratada que trabalhava de forma precária há muitos e muitos anos.”
“Eu tô falando sobre a questão administrativa, processual e legal.”
“A gente tá agora, e você tá acompanhando, nesse imbróglio judicial.”
“A gente fica nesse cumprimento de decisões que traz um prejuízo triplicado pra gente.”
“Uma empresa que tá entrando não consegue contratar os funcionários da outra porque a outra não desmobilizou.”
“Uma empresa que entra numa capital, como é o caso de Porto Velho, deveria, na minha opinião, se o contrato tava falando que era pra colocar 30 caminhões, que entrasse com 50.”
“Nós recebemos Porto Velho como a pior qualidade de vida, segundo o Índice de Progresso Social.”
“Tinham multado já, eram 114 ou 140 mil infrações, mas anulamos todas essas infrações.”
“Essa gestão cumpre as determinações e as decisões dos homens.”
O que você acha dessa entrevista? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este artigo para debater os desafios de Porto Velho!
Palavras-chave: Léo Moraes, Porto Velho, coleta de lixo, crise do lixo, imbróglio judicial, enchentes, mobilidade urbana, Resenha Política, Rondônia Dinâmica, Podemos, TCE-RO.
Hashtags: #PainelPolitico #LeoMoraes #PortoVelho #ColetaDeLixo #CriseDoLixo #Enchentes #MobilidadeUrbana #Rondonia #PoliticaRO
Siga o Painel Político:
Twitter:
@painelpolitico
Instagram:
@painelpolitico
Junte-se à nossa comunidade:
Canal WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029Va4SW5a9sBI8pNwfpk2Q
Telegram: https://t.me/PainelP



