Do Celular de Vorcaro ao debate nacional: A verdade por trás dos R$ 129 milhões e o silêncio do STF
Investigação detalhada revela que alegações de contrato milionário se baseiam em cópia digital apreendida, sem evidências de assinaturas ou pagamentos efetivos
A polêmica em torno de um suposto contrato de R$ 129 milhões entre o escritório de advocacia Barci de Moraes Advogados, comandado por Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e o Banco Master, controlado pelo banqueiro Daniel Vorcaro, ganhou repercussão em dezembro de 2025. Reportagens publicadas em veículos como O Globo, Metrópoles, CNN Brasil e Gazeta do Povo revelaram a existência de uma cópia digital do documento, apreendida no celular de Vorcaro durante a Operação Compliance Zero da Polícia Federal, deflagrada em novembro de 2025.
O documento indicava honorários mensais de R$ 3,6 milhões por 36 meses, totalizando R$ 129 milhões, para serviços de representação ampla do banco, sem especificar causas judiciais únicas. No entanto, o Banco Master foi submetido a liquidação extrajudicial pelo Banco Central em 18 de novembro de 2025, interrompendo qualquer execução integral do acordo. Fontes jornalísticas, como a colunista Malu Gaspar em O Globo, destacaram que o contrato previa defesa de interesses junto a órgãos como Banco Central, Receita Federal e Cade, mas respostas a pedidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) indicam ausência de registros de atuação do escritório nesses âmbitos.
A única atuação documentada do escritório Barci de Moraes envolve uma queixa-crime de abril de 2024, assinada por Viviane Barci de Moraes e outros advogados, incluindo filhos do casal, em favor de Vorcaro contra o investidor Vladimir Timmerman, em litígio relacionado à Gafisa. Não há comprovação pública de pagamentos proporcionais ou extratos bancários que validem a cifra total mencionada.
Em notas oficiais divulgadas em dezembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes negou qualquer interferência indevida em favor do Banco Master e afirmou que o escritório de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição pelo BRB perante o Banco Central. O STF optou pelo silêncio institucional sobre as alegações, enquanto fontes indicam preparação de resposta formal.
Paralelamente, em agosto de 2023, o STF julgou a ADI 5953, declarando inconstitucional o inciso VIII do art. 144 do Código de Processo Civil, por maioria de 7 a 4. A decisão, com divergência liderada por Gilmar Mendes e acompanhada por ministros como Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Cristiano Zanin, considerou a norma desproporcional por presumir impedimento de juízes em processos com clientes de escritórios de cônjuges ou parentes. Uma coluna de Tácio Lorran no Metrópoles, em 27 de dezembro de 2025, destacou o voto de Moraes, contextualizando-o na polêmica atual.
A narrativa tem sido amplificada em redes sociais e por setores da oposição, com articulações para instalação de CPI ou CPMI no Congresso, mesmo durante o recesso parlamentar. Senadores como Alessandro Vieira (MDB-SE) manifestaram intenção de coletar assinaturas para investigar o caso após fevereiro de 2026.
Os fatos disponíveis apontam para um documento digital sem comprovação de assinaturas autenticadas ou execução plena, em meio a uma investigação policial sobre fraudes no Banco Master. A ausência de registros oficiais em balanços, relatórios do Banco Central ou decisões judiciais mantém as alegações no campo especulativo.
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