Do Brooklyn a Marte, como as mulheres estão transformando a construção civil
Por Paola Regazoni Torquato*
Historicamente, a construção civil tem sido vista como uma área predominantemente masculina, com poucas oportunidades para as mulheres. No entanto, a contribuição feminina no setor é fundamental desde os tempos mais remotos.
No Egito Antigo, por exemplo, há registros de mulheres trabalhando em projetos de construção de monumentos, embora suas contribuições fossem raramente reconhecidas publicamente. Da mesma forma, na Idade Média, as mulheres frequentemente ajudavam em obras de construção de catedrais e castelos, mas seus trabalhos eram considerados extensão das responsabilidades domésticas.
Foi apenas no período de transição entre o século XIX e o XX que a participação das mulheres na construção civil começou a se tornar mais visível e reconhecida. Um exemplo transformador da atuação feminina na construção civil neste período é o de Emily Warren Roebling, que teve um papel decisivo na construção da Ponte do Brooklyn. Após seu marido, o engenheiro-chefe, ficar incapacitado, Emily assumiu a supervisão do projeto, gerenciando todas as comunicações e tomando decisões técnicas vitais. Sua dedicação e conhecimento técnico foram essenciais para a conclusão bem-sucedida da ponte, um marco da engenharia e da construção civil.
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