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Desengessar o orçamento por um Brasil mais eficiente
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Desengessar o orçamento por um Brasil mais eficiente

Por Carlos Rodolfo Schneider*

alan.alex@painelpolitico.com
dez 09, 2024
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Parte preponderante da equipe do atual governo federal vem defendendo a ideia de que a responsabilidade social deve prevalecer sobre a responsabilidade fiscal. Mas a questão é escolher uma solução talvez um pouco mais lenta, mas consistente e duradoura.

O caminho escolhido de forte aumento de gastos traz desafios relevantes para o crescimento sustentado da nossa economia. A começar pela necessidade de aumento da arrecadação para cobrir o incremento de despesas, o que aliás, passou a ser a principal atribuição do atual Ministro da Fazenda, transformando-o na prática em um Secretário da Receita Federal com status de Ministro.

Com isso estamos extraindo mais recursos da sociedade para cobrir gastos públicos, que notoriamente são menos eficientes. Como a taxa de poupança no Brasil já é relativamente baixa, e em transferindo recursos de quem aplica melhor para quem aplica menos bem, estamos automaticamente comprometendo ainda mais a já insuficiente produtividade da economia, reconhecidamente uma das causas do baixo crescimento do país.

Nos últimos meses as agências de avaliação de risco melhoraram o rating do Brasil de estável para positivo em função de alguma melhora no crescimento da nossa economia. Crescimento esse decorrente, de um lado, das reformas que conseguimos aprovar nos últimos anos, incluindo a tributária (sobre consumo) que ainda tramita no Congresso Nacional, mas de outro, de estímulos não sustentáveis ao consumo, que reforçam a preocupação fiscal.

Teríamos que subir mais um nível em uma das agências, e dois nas demais para alcançarmos o grau de investimento de qualidade média e mais cinco para chegarmos ao primeiro patamar de qualidade alta. E o principal aspecto apontado para não termos evoluído para o importante grau de investimento é justamente a questão fiscal, os fundamentos frágeis de um equilíbrio das contas públicas. A agência Moody’s, por exemplo, atribui a manutenção da nota grau especulativo à “fraqueza fiscal dada a rigidez do gasto, alta dívida e sua baixa sustentabilidade” o que mantem o país vulnerável a choques econômicos e financeiros.

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