Deputado Otoni de Paula desmente Michelle Bolsonaro sobre perseguição religiosa
Pastor e político critica narrativa de ex-primeira-dama e alerta para riscos à igreja brasileira
Otoni de Paula, deputado federal pelo PSC-RJ e pastor, publicou um vídeo no TikTok onde critica a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por afirmar que estaria sofrendo perseguição religiosa. No vídeo, ele diz: "Eu não estou aqui defendendo o ministro [Alexandre de Moraes], porque sofri. Eu tive busca e apreensão na minha casa ordenada por ele. Tive polícia federal em minha casa. Fiquei dois anos sem rede social. Aqui só estou defendendo a verdade, protegendo a igreja".
De Paula argumenta que não há proibição para Michelle Bolsonaro realizar cultos em sua residência, mas sim restrições relacionadas à prisão preventiva de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. Ele afirma: "Primeiro, o ministro Alexandre de Moraes não proibiu a irmã Michelle Bolsonaro de fazer culto dentro da casa dela. Ela pode fazer culto, ela pode cantar hinos ao Senhor, ela pode evangelizar, o esposo dela perguntar se ele quer aceitar Jesus como salvador da vida dele".
O deputado alerta para o que considera uma narrativa política disfarçada de religiosa, dizendo: "Esta guerra é uma guerra política, não é uma guerra religiosa. Se nós continuarmos acreditando nessa narrativa, esse governo já é de esquerda, se nós agora começar a atiçar dizendo que estamos tendo perseguição religiosa, sabe o que são perseguição religiosa? Senhores pastores, perseguição religiosa é receita federal dentro das nossas igrejas".
A crítica de Otoni de Paula ocorre em um contexto de tensões políticas no Brasil, especialmente após a imposição de medidas restritivas a Jair Bolsonaro, incluindo prisão domiciliar, decididas por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em agosto de 2025, Moraes manteve as restrições, permitindo visitas familiares sem autorização prévia, mas mantendo outras limitações.
Michelle Bolsonaro, que participou de um culto na Igreja Assembleia de Deus em São Paulo, havia reclamado da impossibilidade de realizar cultos semanalmente, o que motivou a resposta de Otoni de Paula. Ele conclui seu vídeo pedindo: "Por favor, irmã Michelle, deixa a igreja de fora disso. Ela já sofreu demais com esta polarização".
Otoni de Paula, conhecido por suas posições conservadoras e sua atuação na política brasileira, já enfrentou medidas judiciais semelhantes às de Bolsonaro, o que adiciona peso a sua crítica. Ele também é filho de Otoni de Paula Pai, outro político e assistente social.
A discussão sobre perseguição religiosa no Brasil ganhou destaque em meio a controvérsias envolvendo líderes religiosos, como o caso da Universal do Reino de Deus, acusada de lavar dinheiro em 2017, e recentes debates sobre a laicidade do estado e a influência de igrejas em políticas públicas.
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