De Rondônia ao topo do Mundo: como Amanda Dalprá transformou um fracasso em império imobiliário
Empreendedora de Rondônia supera falência e constrói uma carreira de sucesso, conectando brasileiros no exterior ao mercado imobiliário do Brasil
Amanda Dalprá, nascida em Rondônia, é um exemplo de como resiliência e visão podem transformar adversidades em oportunidades. Após perder tudo em uma franquia de restaurante, ela encontrou no mercado imobiliário internacional uma nova vocação. Hoje, com mais de 120 milhões de reais movimentados em créditos imobiliários, Amanda ajuda brasileiros pelo mundo a investirem em imóveis no Brasil, provando que o fracasso pode ser o início de uma jornada extraordinária.
Um começo cheio de desafios
Como muitos empreendedores, Amanda sonhava em ter seu próprio negócio. Com todas as suas economias, investiu em uma franquia de restaurante, confiante nas promessas de suporte e lucro. “Eu via aquele investimento como a realização de um sonho, mas logo percebi que algo estava errado”, lembra.
Problemas operacionais e a revelação de que a franqueadora não cumpria o prometido levaram o negócio à falência. “Perdi não só o dinheiro, mas também a confiança em mim mesma”, admite. Endividada e desiludida, Amanda enfrentou um momento de incerteza, acreditando que sua trajetória empreendedora havia chegado ao fim.
A reinvenção no mercado imobiliário
Foi na dificuldade que Amanda descobriu sua verdadeira paixão. Determinada a se reerguer, ela mergulhou no estudo do mercado imobiliário e identificou uma oportunidade: a crescente demanda de brasileiros no exterior por investimentos em imóveis no Brasil. Integrando a equipe da Referência Capital, Amanda criou um modelo de negócio inovador, focado em oferecer crédito imobiliário a brasileiros em qualquer canto do mundo. “Queria ajudar pessoas a realizarem o sonho da casa própria ou a investirem com segurança, mesmo estando tão longe do Brasil”, explica.
O sucesso veio rapidamente. Em poucos meses, Amanda transformou sua trajetória, movimentando mais de 120 milhões de reais em créditos imobiliários. Em 2024, ela foi reconhecida como a revelação do ano no setor. Seu trabalho abrange tanto brasileiros que buscam a casa própria quanto investidores interessados em renda passiva por meio de imóveis. “Nosso foco é o Brasil, conectando quem vive fora ao mercado imobiliário do país”, destaca Amanda. Seu diferencial está no suporte contínuo, com um pós-venda que acompanha os clientes em cada etapa. “Não importa o valor do contrato, estamos sempre ao lado do investidor”, acrescenta.
Lições de uma jornada transformadora
A história de Amanda oferece insights valiosos para empreendedores e investidores:
O fracasso é um professor: As derrotas podem abrir portas para novas possibilidades, desde que haja coragem para continuar.
Adaptação é essencial: Explorar novos caminhos pode redefinir o futuro.
Educação é a base: Conhecer profundamente o mercado é o que diferencia o sucesso do fracasso.
Visão sem fronteiras: Partindo de Rondônia, Amanda mostra que é possível alcançar um impacto global.
Brasileiros no exterior: um mercado em ascensão
O mercado imobiliário brasileiro tem atraído cada vez mais brasileiros que vivem no exterior, impulsionado pela busca por segurança patrimonial, valorização de investimentos e conexão com o Brasil. Em 2023, estima-se que esses investidores aportaram cerca de R$ 30 bilhões em imóveis no Brasil, um aumento significativo em relação aos anos anteriores, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Esse crescimento foi impulsionado pela valorização do real frente a moedas estrangeiras, pela estabilidade relativa do mercado imobiliário brasileiro e pela busca por renda passiva por meio de aluguéis.
Os principais destinos de investimento incluem cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Recife, onde o potencial de valorização e a demanda por aluguéis são altos. Os brasileiros no exterior, especialmente nos Estados Unidos, Portugal e Canadá, veem o mercado imobiliário brasileiro como uma oportunidade de diversificação de portfólio e proteção contra instabilidades econômicas globais. “Muitos brasileiros que vivem fora querem manter um pé no Brasil, seja por laços afetivos, seja por questões financeiras”, explica Amanda. “Nosso papel é facilitar esse processo, oferecendo assessoria completa, desde a análise de crédito até a gestão documental, com um atendimento que vai além da venda.”
Desafios como burocracia, variação cambial e implicações fiscais ainda existem, mas a digitalização do setor tem simplificado o acesso. Plataformas online e serviços de consultoria, como os oferecidos por Amanda, permitem que investidores gerenciem suas aquisições à distância com maior segurança. “A tecnologia mudou o jogo. Hoje, um brasileiro em Nova York pode comprar um imóvel em São Paulo com a mesma facilidade de quem está no Brasil”, afirma.
O mercado imobiliário brasileiro em 2025: números e tendências
O mercado imobiliário brasileiro vive um momento de otimismo em 2025, impulsionado por fatores como a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, a redução gradual da taxa Selic prevista para iniciar ainda este ano e o aquecimento do mercado de trabalho.
Segundo a Abrainc, em parceria com a Fipe, as vendas de imóveis novos cresceram 21,5% de janeiro a outubro de 2024, com o segmento de médio e alto padrão registrando um aumento de 3,8% em volume de negociações e 23,7% em valor comercializado. O programa Minha Casa, Minha Vida foi responsável por cerca de 380 mil unidades vendidas em 2024, representando metade do total de vendas no país.
Os preços dos imóveis residenciais subiram 7,7% em 2024, superando a inflação de 4,64%, segundo dados do mercado. Esse aumento reflete a demanda aquecida, impulsionada pela redução do desemprego (6,2% no último trimestre de 2024, o menor desde 2012) e o ganho real salarial. A taxa Selic, que iniciou 2025 em 12,25% e atualmente em 14,75%, continua a impactar os financiamentos, mas o crédito associativo tem se destacado como uma estratégia para proteger os compradores de oscilações futuras.
A tecnologia também está transformando o setor. A inteligência artificial (IA) e a automação otimizam processos, desde a gestão de contratos até o atendimento ao cliente, enquanto tours virtuais e plataformas digitais facilitam a compra à distância. A sustentabilidade é outra tendência forte, com crescente demanda por imóveis ecoeficientes, como construções com energia solar e materiais recicláveis. Além disso, o conceito de “flex living” – como coliving e cohousing – ganha espaço, especialmente entre a geração Z, que valoriza praticidade e comunidade.
Perspectivas para os próximos cinco anos (2025-2030)
As projeções para o mercado imobiliário brasileiro até 2030 são promissoras, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) estimada em 5,4%, alcançando um valor de mercado de US$ 77,54 bilhões. Essa expansão será impulsionada por vários fatores:
Redução da taxa Selic: Apesar da previsão de aumento em 2025, especialistas esperam que a Selic volte a cair a partir de 2026, tornando o crédito imobiliário mais acessível e estimulando a demanda.
Crescimento do Minha Casa, Minha Vida: Com um orçamento de R$ 117,6 bilhões do FGTS para habitação em 2025, o programa continuará sendo um motor do setor, especialmente para a faixa de baixa renda.
Demanda por sustentabilidade: A busca por construções ecológicas deve se intensificar, com incorporadoras investindo em projetos que atendam às exigências de ESG (ambiental, social e governança).
Avanço tecnológico: A adoção de IA, automação e a moeda digital Drex, prevista para entrar em circulação em 2025, facilitarão transações imobiliárias e aumentarão a eficiência do setor.
Investimentos no exterior: Brasileiros vivendo fora do país continuarão a investir no Brasil, atraídos pela valorização de imóveis e pela possibilidade de renda passiva. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro devem manter o protagonismo, mas mercados emergentes, como o Nordeste, ganharão relevância.
Segmentos alternativos: Além do residencial, setores como data centers, residências estudantis e centros hospitalares devem atrair investimentos, impulsionados pela transformação digital e pela demanda por infraestrutura.
Desafios, como a volatilidade econômica global, o aumento dos custos de construção e o déficit habitacional de cerca de 5,8 milhões de unidades, permanecerão no radar. No entanto, a combinação de políticas públicas, inovação tecnológica e estabilidade econômica cria um cenário favorável para o crescimento sustentável do setor.
Um legado de inspiração
Hoje, Amanda Dalprá é uma referência no mercado de crédito imobiliário internacional, liderando a expansão da Referência Capital e conectando brasileiros de diferentes continentes ao Brasil. “Quero mostrar que, independentemente de onde você começa ou dos obstáculos que enfrenta, é possível construir algo grandioso com determinação e visão”, afirma.
Partindo de Rondônia, Amanda conquistou o mundo dos negócios e inspira outros brasileiros a perseguirem seus sonhos. Sua história reforça o potencial do mercado imobiliário brasileiro como uma ponte para o futuro, unindo resiliência, inovação e um olhar global.
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