Crise de ciúmes termina em tragédia: namorada atropela e mata dois em São Paulo; veja vídeo
Uma discussão motivada por ciúmes infundados escalou para uma perseguição em alta velocidade, resultando na morte de Raphael Canuto Costa e Joyce Corrêa da Silva na zona sul da capital paulista
Na madrugada de domingo, 29 de dezembro de 2025, uma tragédia abalou o bairro do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. Raphael Canuto Costa, de 21 anos, e Joyce Corrêa da Silva, de 19 anos, morreram após serem perseguidos e atropelados intencionalmente por um carro conduzido por Geovanna Proque da Silva, também de 21 anos, namorada de Raphael. O caso, investigado como duplo homicídio doloso qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas, além de lesão corporal, é apurado pelo 37° Distrito Policial (Campo Limpo).
De acordo com relatos de testemunhas à Polícia Civil, Raphael participava de um churrasco em sua residência quando começou a receber mensagens de Geovanna questionando a presença de uma mulher na festa. As testemunhas afirmaram que o ciúme era infundado, pois a pessoa mencionada era uma amiga de infância de Raphael, sem qualquer envolvimento romântico. Uma das últimas mensagens enviadas por Geovanna ao namorado teria sido: “Ou você resolve ou eu resolvo”.
Pouco depois, Geovanna chegou à casa de Raphael acompanhada de sua madrasta e insistiu em confrontá-lo. Para evitar uma discussão maior, Raphael decidiu sair de moto e levou Joyce na garupa – uma amiga com quem havia trabalhado anteriormente e que encontrara em uma adega próxima. Geovanna, então, iniciou uma perseguição em alta velocidade com seu Citroën C4 Cactus prata pelas ruas do bairro, incluindo a rua Professor Leitão da Cunha.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo atingiu a traseira da motocicleta, arremessando as vítimas a cerca de 30 metros de distância. Raphael e Joyce morreram no local, conforme constatado pelas equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros. Durante a ação, um pedestre foi atingido, sofrendo lesões que exigiram pontos na cabeça e nas costas, mas sem gravidade maior.
Após o atropelamento, testemunhas relataram que Geovanna dirigiu-se a um restaurante onde trabalhava o melhor amigo de Raphael e teria dito: “Você não vai ver seu amigo não? Que eu acabei de matar junto com aquela vagabunda”. Ela tentou fugir, mas passou mal, sofreu tonturas e foi encontrada caída em uma calçada próxima. Populares tentaram agredi-la, mas a Polícia Militar interveio e a deteve em flagrante para evitar um linchamento.
Geovanna, estudante de medicina veterinária, apresentou cortes superficiais nos braços e no pescoço e recebeu atendimento médico sob escolta policial. Ela admitiu às autoridades o uso de medicamentos antidepressivos e tentativas anteriores de suicídio, mencionando diagnóstico prévio de transtorno depressivo grave. No interrogatório, acompanhada de advogada, permaneceu em silêncio após as declarações iniciais.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva após audiência de custódia, conforme decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que exames periciais e toxicológicos foram requisitados para auxiliar nas investigações.
Os velórios de Raphael Canuto Costa e Joyce Corrêa da Silva ocorreram na manhã de segunda-feira, 29 de dezembro, com sepultamentos em cemitérios da Grande São Paulo.
O caso reforça debates sobre violência em relacionamentos afetivos e a importância de sinais de comportamentos possessivos. A Polícia Civil continua ouvindo testemunhas e analisando provas para concluir o inquérito.
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