Coreia do Norte alerta que EUA podem provocar 'situação de guerra real'
"Advertimos veementemente os Estados Unidos e seus seguidores hostis que cessem imediatamente os atos hostis de continuar provocando e criando instabilidade"
O governo da Coreia do Norte alertou neste sábado (23), que os Exércitos dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão nas proximidades da Península da Coreia poderiam desencadear "uma guerra real" na região.
"A tensão militar na região se agravou recentemente à medida que os Estados Unidos continuam a exibir seu poder militar contra a RPDC [República Popular Democrática da Coreia] na Península coreana e em suas proximidades", afirmou o chefe da Oficina de Informação do Ministério da Defesa Nacional.
De acordo com o porta-voz norte-coreano, o grupo de ataque do porta-aviões nuclear George Washington realizaram, de 13 a 15 de novembro, manobras militares conjuntas com o Japão e a Coreia do Sul nas águas que cercam a Península coreana.
"Advertimos veementemente os Estados Unidos e seus seguidores hostis que cessem imediatamente os atos hostis de continuar provocando e criando instabilidade, o que pode levar a confrontação militar na Península coreana e arredores a uma guerra real na região", afirmou a Oficina, de acordo com um relatório da agência de notícias norte-coreana KCNA.
De acordo com a KCNA, na última segunda-feira (18), o submarino de ataque de propulsão nuclear Columbia, da classe Los Angeles, chegou à base de operações de Pusan "para incitar o ambiente de confrontação nuclear".
Na última quinta-feira (21), a agência de notícias informou que o avião de reconhecimento estratégico RC-135S sobrevoou o mar oriental da Coreia, "realizando um espionagem aérea descarada da profundidade estratégica da RPDC".
"As provocações militares dos EUA, cometidas na península coreana, onde as enormes forças armadas das duas partes beligerantes estão em alerta máximo e persiste a possibilidade de um conflito militar constante, constituem a fonte de um desastre irremediável que pode atingir a situação regional", concluiu o Ministério.